da Agência Brasil
A cobertura pela imprensa do combate à
discriminação de minorias étnicas e sociais será o tema do debate que
marcará em 7 de maio a abertura das inscrições para a terceira edição do
Prêmio Abdias Nascimento. A discussão reunirá a partir das 9h30, na
sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de
Janeiro, o cineasta Joel Zito Araújo, o professor da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Feres Júnior e a jornalista Luciana
Barreto, da TV Brasil.
Criado em 2011, o Prêmio Abdias tem como objetivo de valorizar a
produção jornalística que torne visível os malefícios do racismo. A
iniciativa é da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do
sindicato carioca (Cojira-Rio). Serão distribuídos este ano R$ 35 mil em
sete categorias: mídia impressa, televisão, rádio, internet, mídia
alternativa/comunitária, fotografia e categoria especial de gênero
Jornalista Antonieta de Barros.
De acordo com a coordenadora da iniciativa, Sandra Martins, as
inscrições poderão ser feitas, a partir da abertura, apenas pela
internet, até o dia 31 de julho. “A cobertura de temas relacionados à
população negra e ao racismo no Brasil continua sendo um desafio.
Facilitando as adesões, nossa ideia é derrubar pelo menos uma barreira
para a participação dos jornalistas”, disse.
Luciana Barreto, que atuará como mediadora do debate, foi a
vencedora da edição 2012 do prêmio, na categoria televisão, com a
reportagem Negro no Brasil – Brilho e Invisibilidade. A matéria, para o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil,
mostrou como é preciso superar as desigualdades de renda e de acesso à
educação que mantêm a maior parte da população negra na pobreza e que a
tornam vítima da violência e do preconceito.
Morreu aos 97 anos em 2011, o ex-senador Abdias Nascimento, que dá
nome ao prêmio, foi um dos mais importantes ativistas da luta pelos
direitos do negro e pelo enfrentamento do racismo no Brasil. Jornalista,
escritor, ator, dramaturgo e artista plástico, Abdias criou o Teatro
Experimental do Negro, na década de 1940. Exerceu intensa atividade
intelectual no Brasil e no exterior, onde esteve exilado por dez anos,
durante a ditadura militar.
CEPRO – Um
Projeto de Cidadania, Educação e Cultura em Rio das Ostras.
Alameda Casimiro de Abreu, 292, Bairro Nova
Esperança - centro
Rio das Ostras
Tel.: (22)
2771-8256 e Cel.:(22)9966-9436
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Comunidade no
Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=55263085Twitter: http://www.twitter.com/CEPRO_RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário