quarta-feira, 31 de maio de 2023

CEPRO Rio das Ostras participa de audiência pública sobre a situação das mulheres no mercado informal de trabalho, na ALERJ.

                       Diretoria do Cepro presente na Audiência Pública com a Deputada Renata Souza 

Na manhã desta terça-feira (30/05), o CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras  participou da Audiência Pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, presidida pela deputada estadual Renata Souza (Psol)  e a Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social, presidida pela deputada Dani Balbi ( PC do B), da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para discutir a implementação de políticas públicas para combater as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho informal. Durante a reunião, representantes de órgãos estaduais e municipais apresentaram ações para buscar minimizar esse problema, como a oferta de cursos gratuitos de qualificação voltados à população feminina.

 

O CEPRO foi representado  pela nossa presidente Guilhermina Rocha,  e as diretoras Bárbara Gomes, Laura Francisco e Mariana Lírio.

                                         Diretoria do Cepro com a Deputada Dani Balbi


Segundo Guilhermina Rocha,  foram apresentadas diversas falas entorno do tema que exalta a necessidade de combater a discriminação da mulher no mercado de trabalho, destacando  a necessidade de se promover o direito fundamental à dignidade, à igualdade e à não-discriminação, por meio de definição de estratégias, com ênfase na promoção da igualdade de oportunidades, condições de trabalho, enfrentamento da violência e discriminação contra todas as mulheres trabalhadoras.

 

A informalidade torna-se permanente principalmente a partir da pandemia com casos de discriminação direta- como os praticados contra os(as) trabalhadores(as) ambulantes com destaque para as mulheres.

 

A presidente do Cepro Guilhermina Rocha destaca que, a partir das exposições dos  presentes, se constata que a situação se agravou e vários fatores discriminatórios, como no caso de mulheres negras e com deficiência , sendo que este último precisa ser mais debatido.



            Guilhermina Rocha , Presidente do Cepro conversando com a Deputada Estadual Dani Balbi

A audiência pública ontem foi uma experiência muito frutífera, quando se teve a oportunidade de se ouvir as trabalhadoras informais e as deputadas e outras pessoas  representando os órgãos, como Secretaria Estadual da Mulher, Ministério do Trabalho e outros...Representar o Cepro junto às deputadas foi um privilégio, disse  a diretora Bárbara Gomes.

Participar da Audiência pública conjunta das Comissões de Defesa da Mulher presidida pela Deputada Renata Souza  e do Trabalho Deputada  presidida pela Dani Balbi  e ouvir as trabalhadoras de várias áreas com suas experiências e reivindicações foi muito gratificante, comentou Laura Francisco.


CEPRO – Centro Cultural de Educação Pupilar de Rio das Ostras

Endereço: Avenida das Flores, nº 394, loja 02,  Bairro: Residencial Praia Âncora, Rio das Ostras/RJ.- CEP: 28.899-419

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Whatsapp: (22) 98809-1806

 












terça-feira, 30 de maio de 2023

Cepro completa 15 anos de atuação em defesa da Cultura de Direitos

 


Neste 30 de maio de 2023, o Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras (CEPRO) completa 15 anos de atuação pela afirmação da Cultura, Educação, Cidadania, Meio Ambiente, e Direitos Humanos de Rio das Ostras, como território de direitos.

 

Fundado por um grupo professores e professoras e educadores sociais que, por diferentes caminhos, nos encontramos e decidimos criar o CEPRO. Somos pessoas diferentes, com histórias diferentes, que têm estilos diferentes de pensar, falar, escrever, mas que têm em comum a preocupação com as crianças, os jovens e os adultos, com o ser humano. Nossas práticas ao longo desses mais de 30 anos sempre estiveram voltadas pela defesa dos direitos humanos e sociais. E nos embalamos na defesa da construção de um mundo melhor - possível, necessário e urgente. Nossa trajetória nos possibilita multiplicar as diferentes vivências e experiências em nossa prática social.

 



A possibilidade da troca de experiências, o aprofundamento de discussões sobre o dia-a-dia da nossa população e de questões que envolvem o universo social são alguns dos motivos que levaram a criação do CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras, em 30 de maio de 2008.

 

Deputada Inês Pandeló - A formação das mulheres com a parceria da Comissão dos Direitos da Mulher da ALerj

O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras - é uma entidade da sociedade civil, sem fins  lucrativos, fundada no município de Rio das Ostras, estado do Rio de Janeiro, em 30 de maio de 2008. Investe suas ações sociais a partir de alguns pilares: Educação, Arte, Cultura, Infância-Juventude, Meio Ambiente, Direitos Humanos e Cidadania. Conforme seu estatuto social, a instituição atende a crianças e adolescentes em situação de risco ou não, jovens e adultos, trabalhando a cidadania e o resgate da auto-estima e para isso investindo em projetos sócio-culturais e de geração de renda. Nosso desafio é promover a democratização de oportunidades através do ativismo e da mobilização da sociedade.

 

                                                     Projeto Contação de Histórias 

O CEPRO concentra sua energia em torno de duas convicções que norteiam o projeto: a de cuidar de crianças e jovens em situação de risco e de suas famílias, promovendo ações que não sejam assistencialistas, mas permanentes; e, ao mesmo tempo, a de criar oportunidades aos assistidos para que possam aprender a ganhar com seus próprios esforços ampliando suas chances de melhorar a qualidade de vida de suas famílias.

 

Nosso projeto está voltado para a promoção da cidadania, da cultura, da arte, da educação e da inclusão social, e dos direitos humanos ,  atendendo aos moradores de Rio das Ostras, em especial do bairro Residencial Praia Âncora, onde se localizava o antigo “lixão” da cidade.

 Nosso compromisso é com a luta pela democratização da sociedade brasileira e pela inclusão social de parcela carente de políticas públicas. Realizamos este sonho através dos projetos: Biblioteca Popular “Patativa do Assaré”, que se desdobra na Oficina da ContAção de História ; Ciranda da Leitura; Varal do Cordel; Cidadania, Arte e Cultura;  Oficina de Arte e Reciclagem; Oficina Ambiental e na participação e divulgação das campanhas pela Defesa do Direitos Humanos e Sociais.

 


É evidente que esse processo de fortalecimento da cidadania e da política social é longo e penoso. No entanto, este compromisso é fundamental para que possamos cumprir as obrigações assumidas com o povo e, assim, contribuir para melhorar as suas condições de vida , conforme o art. 3.º da Constituição Federal que estabelece os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

 



Nossa proposta, portanto, visa contribuir na construção de uma sociedade livre, justa e solidária; buscando garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização; e reduzir as desigualdades sociais e regionais;  promovendo o bem-estar de todos e todas.

 

CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras


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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Projeto de Leitura do Cepro - !5 anos

 



Em defesa da Cultura de Direitos

Projeto de Leitura do Cepro


O hábito da leitura pode transformar realidades. É o que propõe o nosso  projeto  incentivando  a leitura aos localizados nas periferias. 


Acreditamos que a leitura é uma das chaves dos saberes que nos mostra o caminho do

conhecimento e das possibilidades do pensamento ganhar asas e voar. Pensando nisso, o

Projeto de Leitura do Cepro tem como objetivo despertar nos pequenos leitores o gosto e o hábito de ler.

O Projeto de Leitura do Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras ( CEPRO)  objetiva selecionar histórias da Literatura Infantil Clássica e Moderna para a formação de novas  narrativas às  crianças, adolescentes e também aos adultos, onde possa promover a tão poderosa transformação que os livros proporcionam.


Biblioteca Popular Patativa do Assaré


CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO POPULAR DE RIO DAS OSTRAS



#ProjetodeLeitura #Bibliotecapopularpatativadoassaré 

#contaçãodehistoria

#cidadania #cultura #meioambiente #educação #direitoshumanos 

#ceprofaz15anos

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Rede de ativistas do Fundo Malala entrega balanço das primeiras ações do governo Lula e dos governos estaduais em prol da Educação no Brasil

 




Em meio à visita de Malala Yousafzai ao Brasil, a organização Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala, apresentou um estudo sobre o atual cenário do sistema educacional brasileiro, com uma avaliação das primeiras medidas adotadas pelos gestores públicos no âmbito Federal e Estadual, assim como recomendações para a melhoria dos indicadores nessa área nos próximos anos.

O documento foi entregue na quinta-feira (25), durante uma reunião interministerial em Brasília, solicitada pela própria Malala, com o objetivo de discutir e buscar soluções para os desafios educacionais enfrentados pelo Brasil. Estiveram presentes no encontro a secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, Juma Xipaia; o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Rita de Oliveira; a secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi; além do ministro da Educação, Camilo Santana.

Sob coordenação do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), o relatório “Monitoramento do Direito à Educação”, elaborado em parceria com 11 ativistas e representantes de diversas organizações, revelou as consequências da queda de investimentos públicos para a função Educação desde a aprovação do teto de gastos, em 2014, com dados sobre o atraso severo no cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que se aproxima do seu término, em junho de 2024.

Na primeira infância, por exemplo, o Brasil nunca conseguiu atingir a meta de 50% de cobertura de creches para a faixa-etária de 0 a 3 anos, que atende hoje apenas 37% das crianças. No ensino fundamental, os alunos da rede pública foram os mais afetados pelo déficit de ensino nos anos de 2020 e 2021, em plena a pandemia, o que fez o índice de conclusão dessa fase despencar no período: apenas 81% dos formandos tinham a faixa etária até 16 anos (ou na idade recomendada”), contra uma meta de 95%, prevista no PNE. No ensino médio, que tinha como meta alcançar 85% da população de 15 a 17 anos até 2024, está com apenas 74% de cobertura, algo bem aquém do previsto. Por fim, as matrículas em instituições públicas de ensino superior, que deveriam crescer 40% na previsão do PNE, subiram módicos 3,6%.

Na sequência, a Rede de Ativistas também apresentou um balanço das medidas tomadas pelos poderes Executivo e Legislativo, no âmbito Federal e Estadual, nos primeiros meses de seus mandatos em prol do direito à Educação. Para fazer o balanço, a Rede de Ativistas tomou como base o documento “Carta-Compromisso pelo Direito à Educação”, elaborado na época das eleições junto à Campanha Nacional pelo Direito à Educação, para convencer os então candidatos a serem signatários de 40 compromissos em defesa de uma educação pública, gratuita, antirracista, antissexista, laica, inclusiva, equitativa e de qualidade.

Se eleitos, eles deveriam apoiar ações como a elaboração de um novo Plano Nacional de Educação, o retorno dos recursos para a educação de jovens e adultos, a revogação do novo ensino médio, a consolidação da educação quilombola, indígena e povos tradicionais, entre outras políticas públicas. Os vencedores das eleições que assinaram a Carta foram o presidente Lula, quatro governadores (dos estados Maranhão, Piauí, Amapá e Espírito Santo), 43 parlamentares federais e outros 56 deputados estaduais.

Desempenho do Governo Federal – Segundo o relatório da Rede de Ativistas, o início da terceira gestão do presidente Lula vem somando pontos positivos com a recriação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), a retomada do Fórum Nacional de Educação (FNE), novas medidas de combate à violência nas escolas, o reajuste de 39% no valor destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o repasse de R$ 500 milhões para investimento em infraestrutura nas escolas, o aumento da oferta de bolsas de estudos, entre outras ações.

No entanto, algumas questões ainda se mostram frágeis, como a manutenção do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado por meio do Decreto nº 10.004/2019, que implementa escolas cívico-militares públicas em estabelecimentos de ensino público com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Outros desafios do Ministério da Educação estão na demora para a revogação do Novo Ensino Médio e na ameaça da falta de recursos suficientes para suprir as sequelas deixadas pela pandemia na rede pública de ensino, por conta das novas regras do teto de gastos do Poder Executivo.

Balanço nos Estados – Enquanto isso, os principais entraves para o cumprimento da Carta-Compromisso apontados no relatório foram divididos segundo as regiões.

No Norte e Centro-Oeste, merecem registros a não-revogação da reforma do ensino médio (Tocantins e Mato Grosso do Sul) e a crescente militarização das escolas públicas (Goiás, Mato Grosso, Acre, Roraima, Rondônia). Nesse último estado, o governo local criou Projeto Escola Segura, com a figura de “pelotões disciplinares” formados por estudantes, além do Programa Amigo Voluntário da Educação, que paga diárias de R$55 para colaboradores sem concursos públicos, aumentando a precarização do trabalho de apoio às escolas.

No Sudeste, a militarização das escolas públicas chama a atenção em Minas Gerais, e o Estado de São Paulo peca por não implementar a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional. Na região Sul, o Rio Grande do Sul também não implementou a Lei do Piso Salarial, e a militarização segue forte nas escolas públicas de Santa Catarina e no Paraná – considerado o estado líder em escolas cívico-militares, com mais de 200 instituições seguindo esse modelo e previsão de dobrar o número nos próximos anos.

Já no Nordeste, o relatório destaca a privatização e a mercantilização da educação no Piauí; a não-revogação da reforma do ensino médio em Pernambuco; e a expansão dos colégios militares no Maranhão (com 44 instituições) e na Bahia (116), representando um crescimento de 6 vezes primeiro estado (no período de 2015 a 2022) e em 20 vezes no segundo (no período de 2018 a 2022).

Sob a coordenação e com edição final pelo Inesc, o relatório “Monitoramento do Direito à Educação” apresentado à jovem ganhadora do Nobel da Paz no Brasil foi produzido a partir do Fundo Malala, instituição internacional homônima à ativista, que apoia o trabalho de mais de 80 educadores em dez diferentes países (Afeganistão, Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Líbano, Nigéria, Paquistão, Tanzânia e Turquia) para promover o acesso e a permanência de meninas na escola.

———–
Sobre a Rede de Ativistas pela Educação – A Rede de Ativistas pela Educação foi criada em 2017 e faz parte do Fundo Malala no Brasil, que reúne 11 ativistas e suas organizações e atua em diversas regiões do país, para garantir o direito à educação de meninas, com foco em meninas negras, indígenas e quilombolas.

> Acesse o Monitoramento do Direito à Educação <<

 

Fonte: Inesc

Projeto ContAção de Histórias do Cepro



Em defesa da Cultura de Direitos

Projeto de Contação de História do Cepro
O hábito da leitura pode transformar realidades. É o que propõem o nosso projeto incentivando à leitura localizados nas periferias.
O Projeto de Contação de Histórias objetiva selecionar histórias da Literatura Infantil Clássica e Moderna para contá-las de forma lúdica, utilizando cenários diversos e recursos visuais para que as narrativas cheguem as crianças, adolescentes e também aos adultos, onde possa promover a tão poderosa transformação que os livros proporcionam.
*CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO POPULAR DE RIO DAS OSTRAS*

CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras

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quinta-feira, 25 de maio de 2023

25 de maio - Dia Nacional da Adoção: busca ativa já promoveu mais de 300 adoções

 



Dar visibilidade às crianças que aguardam para encontrar suas famílias adotivas. Esse é o objetivo da Busca Ativa, recurso utilizado em projetos promovidos por tribunais e em âmbito nacional, que indica crianças de “difícil colocação” – mais velhas, com doenças e grupos de irmãos –, para adoção. Por meio da ferramenta, os pretendentes habilitados têm acesso a informações, fotos e vídeos dos meninos e meninas disponíveis. De 2019 até o momento, 312 crianças já foram adotadas por meio da atuação de projetos de busca ativa.

Atualmente, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aponta que das mais de 4.300 crianças aptas, 770 estão indicadas na Busca Ativa. São meninas e meninos pardos (54,9%), brancos (24%), pretos (19,8%) e indígenas (0,8%). Muitas apresentam algum tipo de deficiência (34,6%) e 130 têm pelo menos um irmão. A maioria delas – 465 – têm entre 8 e 16 anos.

Segundo a diretora de Projetos do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ) e integrante do Comitê Gestor do SNA, Isabely Mota, o uso da ferramenta tem registrado bons resultados. E os números estão crescendo: em 2019, apenas duas crianças encontraram suas famílias por esse meio. Mas, em 2022, 173 processos de adoção foram concluídos a partir desse recurso. Este ano, até maio, outras 78 crianças e adolescentes já estão oficialmente inseridos em suas novas famílias.

“A ferramenta de Busca Ativa nacional complementa os sistemas que já existem em vários tribunais do país”, afirma Isabely. Além das descrições dos adotandos, os mais de 33 mil pretendentes habilitados no SNA podem verificar fotos e vídeos das crianças e adolescentes. Também podem ser indicadas na ferramenta crianças: com poucas chances de serem adotadas – como grupo de irmãos, acima de 8 anos ou problemas de saúde (do jeito que estava, parecia que só pode ter acima de 8 anos)

O processo da busca ativa funciona sob regras padronizadas pela Portaria CNJ n.114/2022. Conforme a norma, o material só pode ser divulgado se as crianças e adolescentes expressarem sua vontade de participar e se tiver autorização do juiz ou da juíza responsável pelo caso. Também só são informados os prenomes dos meninos e meninas, e as imagens são acompanhadas da marca d’água do CNJ e do CPF de quem as acessou. Esse cuidado é importante para que não haja vazamento ou uso indevido das imagens, dando segurança aos participantes. “Mais de 130 crianças já estão no estágio de vinculação, conhecendo as famílias; e mais de 220 estão em processo de adoção via busca ativa. Isso mostra que os recursos têm dado frutos, mas é preciso trabalhar em rede para proteger os direitos das crianças”, diz Isabely Mota.

Capacitação

Para que essa ação tenha efetividade, no entanto, servidores e servidoras, magistrados e magistradas, além de todos os profissionais que fazem parte da rede de apoio e do sistema de garantias de direitos das crianças e adolescentes, precisam de capacitação. De acordo com a servidora da Comissão Judiciária de Adoção Internacional do Tribunal de Justiça do Ceará (Cejai/TJCE) Dina Maria Pinheiro Cezar, quem trabalha com infância e juventude precisa conhecer o SNA, como solucionar os alertas que o sistema emite e ter o cuidado de alimentá-lo com os dados atualizados.

No Ceará, o tribunal de justiça não tem projeto próprio de busca ativa, mas está indicando as crianças diretamente na ferramenta coordenada pelo SNA/CNJ. Atualmente, há 34 crianças disponíveis na Busca Ativa Nacional oriundas do estado. Destas, seis já estão vinculadas a pretendentes. São meninos e meninas que possuem alguma doença detectada ou deficiência mental. O TJCE também já registrou outras quatro adoções via busca ativa.

De acordo com a presidente da Cejai/TJCE, desembargadora Lígia Andrade, o projeto de capacitação de pessoal envolve a Escola da Magistratura do Ceará (Esmec). O treinamento é oferecido para os servidores que administram o SNA e para os pretendentes à adoção, em parceria com a Educação Corporativa da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJCE e de grupos de apoio à adoção (GAA) Acalanto Fortaleza e Rede Adotiva.

Além do módulo sobre o SNA e o funcionamento da Busca Ativa, também são abordados outros temas relacionados à adoção. Nesta sexta-feira (26/5), por exemplo, será realizado um encontro para tratar sobre “entrega legal”, ressaltando as orientações da Resolução CNJ n. 485/2023, que dispõe sobre o adequado atendimento de gestante ou parturiente que manifeste desejo de entregar o bebê para adoção e a proteção integral da criança.

A Cejai/TJCE promove ainda eventos que pretendem estreitar o relacionamento entre os GAA, aproximando os pretendentes das crianças, o que, muitas vezes, acaba em adoção. Dina Cezar conta que, em um dos casos, uma criança chegou no abrigo muito doente e descobriram que tinha um tipo raro de diabetes. Um padrinho do abrigo, que era médico, custeou os exames e o tratamento. Aos 4 anos, uma voluntária de um GAA participou de um evento, conheceu a criança e a adotou. “O estímulo e o cuidado podem mudar a realidade dessas crianças”, afirma a servidora.

Para Dina Cezar, é preciso envolver a rede de apoio e aqueles que lidam com as crianças nos acolhimentos. “Elas também precisam ser preparadas para este momento, precisam compreender quais os benefícios de participar da busca ativa, para que se sintam à vontade para gravar os vídeos e falarem de si mesmas”, observa.

O presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Paulo Sergio Pereira dos Santos, também acredita que é preciso preparo tanto das equipes, quanto dos pretendentes e das crianças. De acordo com ele, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) recomenda que as crianças em acolhimento passem por preparação para a adoção. “Existem questões que precisam ser trabalhadas em rede, para o bem comum”, afirma.

Paulo Sergio também diz que a Busca Ativa é uma “excelente ferramenta de aproximação, que qualifica o SNA”. Segundo dados da Angaad, existem atualmente 210 grupos de apoio à adoção que atuam em todo o país – mas o número precisa ser ampliado. A ideia da instituição é propor ao CNJ uma aproximação do Judiciário aos GAA, pois eles têm conhecimento adequado para treinar os pretendentes e, dessa forma, diminuir os casos de desistência durante o estágio de convivência e “reabandono” – como caracteriza Paulo Sergio – após a conclusão do processo.

Aproximar as crianças e adolescentes aptas à adoção da sociedade, conforme afirma o presidente da Angaad, é quebrar o conservadorismo histórico que relegava esses meninos e meninas à invisibilidade dos antigos orfanatos. “Temos magistrados e procuradores trabalhando para mudar a história. Há sites e aplicativos nos quais os pretendentes habilitados e preparados podem conhecer as crianças com segurança jurídica e técnica”, destaca. Ainda assim, ele ressalta que ainda há muito para caminhar e diminuir a lista de crianças à espera de uma família.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Ciranda do Cepro - Dia Mundial do Brincar no CEPRO

 




Vem aí a "Ciranda do Cepro"

🔆
Olá, criançada!
Estamos na Semana Mundial do Brincar (SMB). Desde 2012 , o Cepro (Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras) faz parte da Semana promovido pela Aliança na Infância.
A data da culminância é no domingo! 📝
Data: Dia 28 de maio de 2023.
Horário: das 10h às 12h⏰
Local: na sede do Cepro ( Avenida das Flores , 394 , loja 02, Bairro Residencial Praia Âncora, Rio das Ostras, RJ.
Vamos Brincar?
Vamos ter as participações especiais do Tio Duda Queiroz, músico, que vai alegrar nossa criançada. 🎶🎶 E na recreação, com o tio Renato Martins, professor de Educação Física , que realizará uma recreação dirigida. ♥️
A Natureza no Brincar!
Venha brincar !!!🎨🎈🎉
*Em defesa da Cultura de Direitos*
*CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO POPULAR DE RIO DAS OSTRAS*
Ciranda do Cepro 🎶
Dia mundial do Brincar 🎈🎉🚀
*Programação*
10h: Abertura
10h às 10h30: Contação de história
10h30 às 11h: Apresentação Musical Tio Duda Queiroz
11h : Hora do Lanche Coletivo " Brincar na Natureza"
11h30 às 12h: Recreação dirigida Tio Renato Martins ( professor de Educação Física)
12h : Encerramento
*Em defesa da Cultura de Direitos*
*CENTRO CULTURAL DE EDUCAÇÃO POPULAR DE RIO DAS OSTRAS*

CONAE Publicado cronograma das conferências estaduais da Conae A etapa estadual será realizada em todas as unidades da Federação. As datas estão disponíveis na página da Conae 2024

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