segunda-feira, 18 de maio de 2015

18 de maio - Dia nacional de Combate ao Abuso e a Exploração sexual Contra Crianças e Adolescentes




Neste dia – 18 de maio –, anualmente, é lembrada a campanha nacional para proteger as crianças e adolescentes de práticas que coloquem em risco suas vidas, saúde e integridade física e psicológica. Como diz o lema da campanha: “Esquecer é permitir, lembrar é combater”.

Esta data foi instituída pela Lei Federal nº 9.970 em razão do crime que comoveu o País quando uma menina de oito anos foi cruelmente assassinada, após ter sido estuprada em Vitória, no Espírito Santo. Ficou conhecido como o “Crime Araceli”.

A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes pode ocorrer de diversas formas, sendo que a maior incidência tem sido no âmbito da própria família ou de pessoas próximas de confiança. Todas as variações de abuso ou exploração se constituem graves crimes e são cruéis violações dos direitos humanos.

Grave também é o silêncio acerca dessa situação, reforçada pela indiferença da sociedade e pela cultura da impunidade. No entanto, esse contexto vem sendo enfrentado e, aos poucos, modificado no Brasil a partir da atuação de diversos setores da sociedade e do governo ao assumirem com seriedade e coragem a posição de dizer um NÃO à violência sexual praticada contra nossas crianças e adolescentes.

A intenção daqueles que se manifestam publicamente, nesta data, como no decorrer do ano, é mobilizar e convocar toda a sociedade em torno da luta de prevenção e combate a mais esse tipo de violência.

O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – convoca todos e todas pra mais esta campanha: “Diga NÃO à violência sexual infanto-juvenil"


CEPRO – Um Projeto de Cidadania, Educação e Cultura em Rio das Ostras.
Alameda Casimiro de Abreu , n° 292, 3º andar, sala 02 - Bairro Nova Esperança - centro
Rio das Ostras
Tel.: (22) 2771-8256 e Cel  9807-3974
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18 de maio - Dia Nacional de Combate a Exploração Sexual de Crianças



No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O  “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.
  

Diferença entre Abuso e Exploração Sexual

O abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor. O abuso acontece quando o adulto utiliza o corpo de uma criança ou adolescente para sua satisfação sexual. Já a exploração sexual é quando se paga para ter sexo com a pessoa de idade inferior a 18 anos. As duas situações são crimes de violência sexual.

Denúncias

 

No Brasil  o “Disque 100”, criado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é um serviço de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Os dados mostram que, de março de 2003 a março de 2011, o Disque recebeu 52 mil denúncias de violência sexual contra este público, sendo que 80% das vítimas são do sexo feminino.

O Disque 100 funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive aos finais de semana e feriados. As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100; e do exterior pelo número telefônico pago 55 61 3212-8400 ou pelo endereço eletrônico: disquedenuncia@sedh.gov.br.

 

Fonte: acolhida.org.br




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Aquecimento pode levar uma espécie em cada seis à extinção


América do Sul será a região mais afetada, com perda de até 23% das plantas e animais caso o mundo não faça nada para cortar emissões; dados são de análise de 131 estudos

O fracasso da humanidade em cortar gases-estufa nas próximas décadas poderá fazer com as florestas brasileiras algo que cinco séculos de desmatamento sem controle não conseguiram: causar extinções em massa de espécies animais e vegetais. Um novo estudo mostra que a América do Sul será a região do planeta que mais perderá biodiversidade caso a trajetória atual de emissões seja mantida. País mais biodiverso do continente, o Brasil está no topo da lista.

Segundo o estudo, na ausência de políticas de mitigação da mudança climática, o mundo aqueceria cerca de 4oC em relação à era pré-industrial, e o risco global de extinções saltaria dos atuais 2,8% para 16%. Isso significa que uma em cada seis espécies poderiam desaparecer. A situação é mais grave na América do Sul, onde 23% da diversidade de fauna e flora ficariam sob risco.

Os dados foram publicados nesta sexta-feira na revista científica Science. O autor do trabalho, o biólogo Mark Urban, da Universidade de Connecticut (EUA), analisou 131 estudos diferentes projetando risco de extinção devido à mudança do clima e fez uma espécie de média ponderada entre eles.

Esse tipo de pesquisa é conhecido como meta-análise, e é bastante usado em medicina para avaliar riscos de um medicamento ou de um fator qualquer – o fumo, por exemplo – sobre a saúde de uma população. Ao dar um tratamento estatístico a uma grande quantidade de estudos, as meta-análises conseguem excluir extremos e apresentar um panorama mais realista do efeito que se quer medir.
Segundo Urban, mesmo que a humanidade consiga atingir o objetivo de manter o aquecimento em no máximo 2oC – algo que ele considera impossível, dada a concentração de carbono que já está na atmosfera –, o número de espécies em risco já daria um salto: de 2,8% para 5,2%.

“Hoje a maioria das extinções acontece por perda de habitat ou superexploração. O clima provavelmente tem algum papel nelas, mas outros fatores se sobrepõem a ele. Se a Terra aquecer demais, a mudança climática deverá assumir um papel mais substantivo”, disse Urban ao OC.
Segundo o biólogo Carlos Joly, da Unicamp, diretor do programa Biota Fapesp, a taxa de 16% do pior cenário do estudo do americano, “apesar de alarmante, é realista”. Ele cita estudos anteriores que falam em até 37%.

O clima pode levar uma espécie à extinção ao tornar seu habitat inviável. O exemplo clássico são os ursos polares, ameaçados porque o gelo marinho onde caçam durante a maior parte do ano está sumindo. Plantas e animais que habitam regiões montanhosas precisam migrar mais para o alto de forma a encontrar novamente a faixa de temperatura ideal para viver.

Quando uma espécie é endêmica, ou seja, só ocorre em um lugar, ou algum fator – presença humana, por exemplo – impede essa migração, a espécie morre.

Na América do Sul, um número muito grande de espécies endêmicas facilita as extinções de baciada. Na Austrália e na Nova Zelândia, os territórios relativamente pequenos inviabilizam migrações para um clima mais ameno.

“Além do aquecimento é preciso levar em conta a alta fragmentação [de florestas]. Aqui no Brasil os exemplos são a Mata Atlântica e o cerrado. A fragmentação impede que as espécies migrem em função das mudanças climáticas, como ocorreu no Pleistoceno [última era do gelo] quando essas formações eram contínuas”, afirmou Joly. “Se considerarmos que tanto a Mata Atlântica quanto o cerrado têm um alto percentual de espécies endêmicas a taxa de extinção de espécies nessas formações pode superar os 16% previstos neste trabalho.”

O prazo para que isso aconteça, porém, não é necessariamente o fim do século, como ocorre com vários dos impactos da mudança do clima. “Extinções podem levar muito tempo depois de o processo ter sido iniciado”, diz Urban. “Eu prevejo riscos de extinções, mas a realização desses riscos pode levar muito tempo e pode ser prevenida se limitarmos os gases de efeito estufa e implementarmos medidas de conservação orientadas.” 
(Observatório do Clima/ #Envolverde)


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A era das grandes transformações

Por Leonardo Boff

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.

A primeira na economia: começou  partir dos 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado. Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.

O mercado que predomina se rege pela competição e não pela cooperação. O que se busca é o benefício econômico individual ou corporativo e não o bem comum de toda uma sociedade. Geralmente este benefício é alcançado à custa da devastação da natureza e da gestação perversa de desigualdades sociais.

Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infra-estrutura da sociedade, ao fisco  à segurança. Tudo o mais pertence e é regulado pelo  mercado.

Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes,  alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e  do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.

Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres. Vigora perversa injustiça social.

Simultaneamente se criou também uma iníqua injustiça ecológica. No afã de acumular, foram explorados de forma predatória bens e recursos da natureza, sem  qualquer limitação e respeito. O que se busca é o enriquecimento cada vez maior para consumir mais intensamente.

Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui mais todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.

Essa Transformação, por  sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destrutivos.

A segunda Grande Transformação está se dando no camapo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,  daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grande corporações multilaterais e que assumiram  os rumos do mundo.

Temos, com urgência, fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972 que estudou o estado da Terra. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça. A isso se chamou de desenvolvimento humano sustentável e não apenas crescimento material, medido pelo PIB..

Em nome desta consciência e desta urgência, surgiu o princípio responsabilidade (Hans Jonas), o princípio cuidado (Boff e outros),o princípio sustentabilidade (Relatório Brundland), o princípio da cooperação (Heisenberg/Wilson/Swimme), o princípio prevenção/precaução (Carta do Rio de Janeiro de 1992 da ONU), o princípio compaixão (Schoppenhauer/Dalai Lama) e o princípio Terra (Lovelock e Evo Morales), entendida como um super-organismo vivo, sempre apto a produzir vida.

A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em  jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade  de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo, hostis à vida e  formular un novo design civilizatório, à base  de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.

Então se torna claro  que a ecologia mais que uma técnica de gerenciamento de bens e serviços escassos representa uma arte, uma nova forma de relação para com a natureza e a Terra.
Por todas as partes do mundo surgiram movimentos, instituições, organismos, ONGs, centros de pesquisa que se propõem cuidar da Terra, especialmente dos seres vivos.

Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.


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