Hoje o Japão celebra uma data de extrema importância: Um ano sem
utilizar energia nuclear. No dia 15 de setembro de 2013 o último reator
do país foi desligado. Depois do catastrófico acidente em Fukushima, o
país que por meio século foi um dos maiores produtores de energia
nuclear no mundo, passou a apostar numa matriz energética renovável,
comprovando que é possível gerar energia limpa e estar livre do risco
irremediável que os reatores oferecem.
Mesmo que exista uma forte corrente no governo japonês contra
energias renováveis, o país passou a se adaptar a novos recursos e se
tornou o segundo maior mercado de painéis solares do mundo. Cerca de
23.000 painéis são instalados mensalmente nos telhados de casas
japonesas. Além disso, as indústrias e os cidadãos se comprometeram a
reduzir a quantidade de energia consumida pelo país, com economia
equivalente a 13 reatores nucleares.
“Essa marca conquistada pelo Japão deixa claro que a população
japonesa esta disposta a lutar por um país mais seguro e sustentável. Só
falta o governo entrar nessa batalha”, afirma Hisayo Takada,
coordenador da campanha de Energia do Greenpeace Japão.
Ao contrário do Japão, o Brasil se mostra cada vez mais atrasado em
relação ao fim do uso de energia nuclear. Mesmo com enorme potencial
para produzir energias renováveis, o país insiste no uso de fontes
poluentes como nuclear e termoelétricas.
Recentemente o governo anunciou o Plano de Expansão Decenal de
Energia que prevê os rumos energéticos do país para a próxima década.
Para variar, continua faltando ambição do governo. Apenas 9,2% dos
investimentos serão destinados para as renováveis e para piorar a
situação, o governo conta com a conclusão da usina nuclear de Angra 3 em
2018.
Projetada inicialmente para custar R$ 7 bilhões, Angra 3 já teve seu
valor de construção atualizado para R$13 bilhões, tudo isso para, quem
sabe, começar a operar em 2018.
O futuro de Angra 1 e Angra 2 também não é lá muito promissor: as
usinas correm o risco de serem desligadas porque seus depósitos estão
quase completamente saturados de lixo radioativo, segundo reportagem
publicada no GLOBO em junho de 2014.
“Poderíamos abrir mão dos planos nucleares se explorássemos uma
pequena parcela do potencial de energia solar do país. Já temos a
legislação que permite a microgeração residencial, mas precisamos de
linhas de crédito com condições mais adequadas. A capacidade instalada
nas usinas de Angra 1 e 2 poderia ser substituída pela instalação de
painéis solares em um milhão de residências brasileiras”, completa
Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e energia do
Greenpeace Brasil.
Fonte: greenpeace.org.br
CEPRO –
Um Projeto de Cidadania, Educação e Cultura em Rio das Ostras.
Alameda
Casimiro de Abreu , n° 292, 3º andar, sala 02 - Bairro Nova Esperança - centro
Rio das Ostras
Tel.: (22) 2771-8256 e Cel 9807-3974
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blogspot.com/
Twitter: http://www.twitter.com/CEPRO_RJ
Rio das Ostras
Tel.: (22) 2771-8256 e Cel 9807-3974
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blogspot.com/
Twitter: http://www.twitter.com/CEPRO_RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário