O Greenpeace lançou nessa semana uma websérie que vai mostrar
histórias de pessoas que se deslocam pela cidade, cada uma à sua
maneira. Em cada vídeo elas explicam um pouco mais sobre a necessidade
de um plano de mobilidade urbana de qualidade. O próximo vídeo vai ao ar
no dia 03 de junho. Para saber mais, clique aqui.
Andar é a forma mais antiga, barata e saudável de se deslocar, além
de permitir uma maior conexão e vivência da pessoa com a cidade. Não é à
toa que 36,8% dos deslocamentos realizados nos municípios brasileiros
são feitos a pé.
No entanto, nem tudo são flores: basta olhar ao redor para perceber
que as cidades não são feitas para quem escolhe andar a pé. Por causa
disso, ser pedestre não é fácil e essa falta de planejamento fica mais
clara a cada esquina, indo desde a precariedade das calçadas, muitas
completamente inacessíveis, até a sinalização da cidade, totalmente
voltada para os carros.
Um estudo
feito pelo Mobilize mostra que a nota média das calçadas brasileiras,
de 0 a 10, é de 3,47. A pontuação extremamente baixa revela a
deficiência de nossas calçadas nos aspectos avaliados: regularidade,
ausência de degraus, largura adequada, presença de rampas para
cadeirantes, iluminação, sinalização para pedestres, etc..
Andar a pé é uma das várias maneiras de se deslocar na cidade.
Existem outras, como a bicicleta, ônibus, metrô e até mesmo o carro.
Melhorar a forma como esses deslocamentos são feitos é o para casa da
maioria dos municípios brasileiros, que têm até 2015 para elaborarem seu
plano de mobilidade urbana.
Barbara Rubim é da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil
Fonte: greenpeace.org.br
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