Os níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera atingiram
pela primeira vez na história humana 400 partes por milhão (ppm). Na
última vez em que os níveis estiveram altos, a temperatura média global
aumentou entre 3 e 4°C, enquanto nas regiões polares o aumento foi de
10°C.
Existem duas razões para se preocupar seriamente com a medição de CO2
deste ano. Estamos atingindo limite simbólico de 400 ppm, mostrando o
quão longe chegamos desde os níveis pré-industruais de 280 ppm ou do
valor máximo de segurança recomendado por cientistas em 350 ppm. Ainda
mais alarmante é que este ano os níveis de concentração de CO2
aumentaram muito mais rápido do que nos outros anos.
Alcançaremos o nível de 1000 ppm em apenas cem anos se as emissões
continuarem no ritmo atual. Em mudanças climáticas pré-históricas,
demorava-se 1000 anos para aumentar apenas 10 ppm, por exemplo. Estamos
alterando as condições com as quais a civilização se desenvolveu, num
ritmo que desafia nossa capacidade de adaptação e mudança.
Os maiores responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa são
os combustíveis fósseis e o desmatamento. E não existe uma proposta de
redução de emissão, pelo contrário, a existência de mega projetos de
extração de carvão na Austrália, China e Estados Unidos e a exploração
de pre-sal no Brasil, pode levar à aceleração do aquecimento global
totalmente fora de controle.
O relatório Points of No Return (em
inglês), do Greenpeace, apresenta os 14 maiores projetos de energias
sujas planejados para as próximas décadas e seus impactos na emissões, e
reforça a necessidade de se investir em energias limpas como solar e
eólica, fontes renováveis e abundantes em países como o Brasil.
Fonte: greenpeace.org.br
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