da Agência Brasil
Após mais de 11 anos, o Arquivo de Filmes do Rio de
Janeiro volta a funcionar, com instalações na sede do Centro Técnico
Audiovisual (CTAv), órgão da Secretaria do Audiovisual do Ministério da
Cultura. O novo prédio de Reserva Técnica e Preservação, que demorou dez
anos para ser concluído e custou cerca de R$ 5 milhões, teve patrocínio
da Petrobras, por intermédio da Lei Rouanet, e da Fundação Ormeo
Junqueira Botelho.
O Rio estava sem local apropriado para guardar os filmes desde 2001,
com o fim do depósito da Cinemateca do Museu de Arte Moderna. Parte do
acervo foi para o Arquivo Nacional e parte para a Cinemateca Brasileira,
em São Paulo.
São dois andares para guarda de material, com capacidade de
armazenamento de cerca de 100 mil latas de rolos de filmes, além de área
técnica para equipamentos de refrigeração, área de trabalho para
revisão de materiais, expedição e administração do acervo, com
temperatura em torno de 10°C e média de 35% de umidade relativa do ar. O
local também servirá de espaço de pesquisa e capacitação na área do
audiovisual.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, que participou da inauguração,
disse que o objetivo é investir ainda mais na preservação de acervos
para que a história audiovisual do país não se perca. “Agora é
necessário reunir tudo, fortalecer ainda mais aqui e a Cinemateca
[Brasileira] para que essas matrizes espalhadas pelo Brasil possam ficar
em clima adequado, proteção absoluta”, ressaltou a ministra. Segundo
ela, a Cinemateca Brasileira tem um acervo de 350 mil latas.
De acordo com o secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes, estão
previstos dez centros desse tipo no país, por meio de parcerias, para
receber de forma apropriada as mais de 1 milhão de latas de filmes
existentes no Brasil, conforme estimativa da Associação Brasileira de
Preservação. “Muitos [centros] já estão prontos, precisam apenas ser
adequados”, disse Nunes.
A seleção dos filmes para o acervo vai priorizar as produções do Rio
de Janeiro e as películas mais antigas e mais sensíveis, além de alguns
acervos particulares, como as matrizes de filmes dos cineastas Adhemar
Gonzaga, de Humberto Mauro e de Glauber Rocha. “Trata-se de uma reserva
técnica de última tecnologia, que vai permitir a conexão de uma série de
instituições vocacionadas para isso, como as universidades, que hoje
trabalham de forma independente”, explicou o secretário.
Em outubro, o centro vai iniciar cursos virtuais e presenciais de
dramaturgia contemporânea e produção seriada, em parceria com a
Universidade Federal da Paraíba, e de preservação de materiais
audiovisuais. Nunes disse que, futuramente, o local poderá ser uma
grande escola do audiovisual.
Mais informações sobre os cursos podem ser encontradas nos sites do Ministério da Cultura e do CTAv.
Alameda Casimiro de Abreu, 292, Bairro Nova Esperança - centro
Rio das Ostras
Tel.: (22) 2771-8256 e Cel.:(22)9966-9436
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blogspot.com/
Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=55263085
Twitter: http://www.twitter.com/CEPRO_RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário