Garantir recursos para a consolidação e a continuidade das áreas
protegidas da Amazônia é o maior desafio dos países que abrigam esse
território. Essa foi a constatação da oficina Sistemas Nacionais de
Áreas Protegidas nos países membros da OTCA, encerrada na última
quinta-feira (03), em Brasília.
Representantes do Brasil, Bolívia,
Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname, que junto com a Venezuela
integram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), estiveram reunidos
para apresentar a gestão dos recursos que financiam suas áreas
protegidas e discutir a sustentabilidade financeira desses territórios a
longo prazo.
O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), maior iniciativa na
área de conservação de florestas tropicais do mundo, teve a sua gestão
financeira apresentada por Sérgio Carvalho. O coordenador do programa
revelou que atualmente os salários representam 43% dos custos das
unidades de conservação (UC). “Precisamos de um novo modelo de
financiamento que dê suporte às unidades de conservação depois da sua
consolidação, mantenha as unidades e permita investimentos em áreas
específicas”, explicou o gestor.
Sérgio Carvalho afirmou que para a consolidação de 73 UC no período
de 2012 a 2019, o Arpa precisa de US$ 299 milhões. A partir de 2020 em
diante, o custo anual de manutenção dessas áreas seria de US$ 46
milhões.
Longevidade
Caso o governo federal consiga implementar o fundo de transição com
US$ 215 milhões, o Arpa pode ser sustentado por 25 anos. “A ideia é que
nesse período tenhamos tempo e espaço com os ministérios da Fazenda e do
Planejamento para garantir um orçamento federal crescente e desta
forma, a continuidade das UC”, explicou o coordenador do programa.
Outra estratégia para incrementar o financiamento do Arpa no futuro é
sensibilizar a iniciativa privada, afirmou o coordenador. “Empresários
Brasileiros ainda não adotaram a tradição de filantropia, aportando
algumas doações significativas para projetos ambientais, mas com amplo
potencial de ampliação. Nossa ideia é buscar mais recursos dessas fontes
também”, frisou. Segundo Sérgio, no futuro a ideia é que o Arpa passe a
trabalhar com um fundo de transição e opere com dois conselhos,
premiando as melhores práticas de gestão.
Fonte: ICMBio.
CEPRO – Um
Projeto de Cidadania, Educação e Cultura em Rio das Ostras.
Alameda Casimiro de Abreu, 292, Bairro Nova
Esperança - centro
Rio das Ostras
Tel.: (22)
2771-8256 e Cel.:(22)9966-9436
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Comunidade no
Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=55263085Twitter: http://www.twitter.com/CEPRO_RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário