terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sustentabilidade financeira é desafio para áreas protegidas


Garantir recursos para a consolidação e a continuidade das áreas protegidas da Amazônia é o maior desafio dos países que abrigam esse território. Essa foi a constatação da oficina Sistemas Nacionais de Áreas Protegidas nos países membros da OTCA, encerrada na última quinta-feira (03), em Brasília. 

Representantes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname, que junto com a Venezuela integram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), estiveram reunidos para apresentar a gestão dos recursos que financiam suas áreas protegidas e discutir a sustentabilidade financeira desses territórios a longo prazo.

O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), maior iniciativa na área de conservação de florestas tropicais do mundo, teve a sua gestão financeira apresentada por Sérgio Carvalho. O coordenador do programa revelou que atualmente os salários representam 43% dos custos das unidades de conservação (UC). “Precisamos de um novo modelo de financiamento que dê suporte às unidades de conservação depois da sua consolidação, mantenha as unidades e permita investimentos em áreas específicas”, explicou o gestor.

Sérgio Carvalho afirmou que para a consolidação de 73 UC no período de 2012 a 2019, o Arpa precisa de US$ 299 milhões. A partir de 2020 em diante, o custo anual de manutenção dessas áreas seria de US$ 46 milhões.

Longevidade

Caso o governo federal consiga implementar o fundo de transição com US$ 215 milhões, o Arpa pode ser sustentado por 25 anos. “A ideia é que nesse período tenhamos tempo e espaço com os ministérios da Fazenda e do Planejamento para garantir um orçamento federal crescente e desta forma, a continuidade das UC”, explicou o coordenador do programa.

Outra estratégia para incrementar o financiamento do Arpa no futuro é sensibilizar a iniciativa privada, afirmou o coordenador. “Empresários Brasileiros ainda não adotaram a tradição de filantropia, aportando algumas doações significativas para projetos ambientais, mas com amplo potencial de ampliação. Nossa ideia é buscar mais recursos dessas fontes também”, frisou. Segundo Sérgio, no futuro a ideia é que o Arpa passe a trabalhar com um fundo de transição e opere com dois conselhos, premiando as melhores práticas de gestão.

Fonte: ICMBio.


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