Em 2015, até 605 milhões de pessoas continuarão sem acesso a água
potável. A projeção é do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef). Uma das maiores consequências dessa situação é a escassez de
alimentos.
O relatório Alimentando um mundo sedento: Desafios e Oportunidades para a segurança hídrica e alimentar,
divulgado em 27 de agosto, na Suécia, aponta que, devido a falta de
água, a população terá que mudar seus hábitos alimentares, e substituir a
carne por vegetais.
Para os cientistas, a medida é uma opção para
reduzir os riscos da escassez do recurso, uma vez que a dieta
vegetariana poupa de cinco a dez vezes o consumo de água em relação a
proteína animal. “A capacidade de um país de produzir alimentos é
limitada pela quantidade de água disponível em suas áreas de cultivo”,
destaca o documento.
A relatora especial das Nações Unidas para o
direito humano à água e ao saneamento básico, Catarina de Albuquerque,
afirmou que cerca de 70% dos recursos usados na agricultura são
empregados na produção de alimentos considerados por ela como
supérfluos.
“A
água utilizada para a agricultura não é toda para realizar o direito
humano à alimentação. Aliás, 70% da água utilizada na agricultura serve
para produzir alimentos de luxo, desnecessários, supérfluos para a
realização ao direito à alimentação. É a carne que vem do Brasil ou as
mangas que vêm da Argentina, os ananases da Costa Rica, as laranjas de
Israel ou os tomates do Marrocos. São as t-shirts de algodão que vêm da
Índia. Nós também temos que pensar no quanto estamos gastando de água.”,
ressaltou à Rádio ONU.
Saneamento básico e desigualdades
Na
Semana Mundial da Água, realizada de 16 a 22 de agosto, em Estolcomo
(Suécia), o Unicef declarou que o acesso a água e ao saneamento básico
depende do progresso na luta contra as desigualdades sociais.
“O
problema são as desigualdades. Isso quer dizer que muito do progresso
que tem sido realizado, tanto em termos de água, como em termos de
saneamento se verifica nas grandes cidades, em grandes centros urbanos.
Isto quer dizer que aquelas pessoas que vivem em favelas ou em zonas
rurais mais remotas têm sido esquecidas e deixam de ser contempladas no
progresso que o mundo tem verificado ao longo dos últimos anos”,
explicou o órgão.
Fonte: EcoD.
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