A Tenda das Juventudes, espaço em que o debate socioambiental ganhou espaço na JMJ. Foto: © Greenpeace/Rafael Daguerre
Apesar da atípica noite fria e chuvosa que tomava conta do Rio de
Janeiro nesta quarta-feira, dezenas de participantes da Jornada Mundial
da Juventude ficaram até tarde na Paróquia Santa Bernadete, no bairro de
Higienópolis. E não exatamente para rezar: mas para discutir os
desafios socioambientais que o Brasil enfrenta hoje. Marcio Astrini,
coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace, participou, como
convidado, da mesa de debate.
Diante de uma plateia embrulhada em casacos e cachecóis, Marcio
avisou: “Vou começar dando uma boa notícia, porque depois só vou dar más
notícias: no fim de semana, o sol vai abrir no Rio”, brincou, sob risos
e aplausos. E então, entrou no lado pesado da coisa: desfiou uma série
histórica de reportagens que mostravam como os crimes e injustiças que
acontecem hoje na Amazônia continuam com a mesma cara de décadas atrás.
De Chico Mendes a Zé Cláudio, de Dorothy Stang às mulheres ameaçadas
de morte no Pará, o ciclo parece não ter fim. “Isso é fruto do modelo de
desenvolvimento que o Brasil escolheu. E as vítimas não sao só as
árvores. Junto com elas, tombam as pessoas”, lembrou, e teve sua fala
reforçada por outra integrante da mesa, a diretora do Ibase, Moema
Miranda: “A gente tem que pensar ao mesmo tempo como se constrói justica
social e ambiental. São dois elementos de uma mesma equação”.
Apesar do cenário desolador, eles citaram as manifestações pacíficas
que tomaram o Brasil nas últimas semanas para lembrar que o momento é
propício para mudança. E convocaram a juventude presente para discutir
mais, agir mais. “Vivemos hoje um momento de força, alegria e
esperança”, disse Moema. “A gente só resolve essas coisas com mais
democracia, com mais gente participando, opinando. É um trabalho duro,
de articulação cotidiana”.
O movimento pelo Desmatamento Zero, que já reúne milhares de adeptos
Brasil afora, é uma forma concreta para se fazer isso. Você já entrou
nessa? Informe-se, participe, compartilhe. Saiba mais em www.ligadasfloretas.com.br.
Fonte: greenpeace.org.br
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