A produção global de energia eólica pode atingir 2.000GW (gigawatts) 
até 2030, suprir entre 17 e 19% da necessidade elétrica mundial, gerar 
dois milhões de empregos e reduzir a emissão de dióxido de carbono em 
três bilhões de barris por ano. Esses são dados obtidos a partir de uma 
análise divulgada ontem (21) pelo GWEC (Conselho Global de Energia 
Eólica na sigla em inglês) e o Greenpeace Internacional. Para 2050, 
estima-se que a energia eólica seja responsável por 25 a 30% do 
abastecimento mundial.
A análise leva em consideração dados apresentados pela AIE (Agência 
Internacional de Energia), levantados especialmente para este relatório.
 A ideia é mostrar como a geração de energia eólica pode oferecer, em 
nível de produção global, redução das emissões de CO2, geração de 
empregos e redução de custos e investimentos.
“A partir da urgência em reduzir as emissões de CO2, a energia eólica
 surgiu como a opção de melhor custo-benefício, barateando a produção, 
reduzindo o nível de poluição global e garantindo o fornecimento de 
energia em todo o mundo”, afirma Steve Sawyer, diretor executivo do 
Conselho Global de Energia Eólica.
A queima de combustíveis fósseis faz o setor energético responsável 
por mais de 40% das emissões de CO2 e 25% das emissões totais de gases 
que causam o efeito estufa.
Para cumprir as metas de proteção climática, um dos principais focos deve ser a produção de energia. O potencial energético que a geração eólica apresenta é ideal para iniciarmos o processo de redução das emissões de carbono para manter o aumento da temperatura global a 2ºC ou menos.
“As políticas de incentivo e as lideranças devem estar alinhadas 
nesse processo para que a produção de energia a partir de fontes limpas 
se fortaleça cada vez mais, visando alcançar um acordo climático na 
Conferência do Clima em 2015, em Paris”, disse Sven Teske, da campanha 
de energia do Greenpeace Internacional.
Instalações de energia eólica totalizaram 318GW no mundo todo até o 
final de 2013 e a indústria está preparada para crescer mais 45GW até o 
fim de 2014.
“Investir em novas renováveis, como a energia eólica e a solar, é o 
único caminho que temos para garantir que nossa crescente demanda por 
energia vá ser atendida sem que isso cause danos socioambientais, como 
as grandes hidrelétricas, ou pese no bolso do consumidor, como as 
térmicas”, afirma Barbara Rubim, da campanha de energia do Greenpeace 
Brasil.
No Brasil, estima-se que a energia eólica seja responsável por 11,6% 
da produção energética e pela criação de 17 mil empregos em 2030. O 
caminho para chegar a esses números começou a ser traçado em 2009, com o
 primeiro leilão exclusivo para a fonte. Os frutos desse leilão já 
começaram a ser colhidos em 2013, quando a fonte eólica teve contratação
 recorde de 4,7GW, e um preço médio que desbancou as térmicas.
Fonte: Greenpeace.
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