No dia 21 de março, é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de
Down. Criada em 2006, a data visa valorizar os portadores da síndrome
além de conscientizar a sociedade sobre os direitos deles, para que
sejam tratados de forma inclusiva. E uma das principais portas de
inclusão dos portadores é o local que deveria ser o mais democrático e
pluralista quanto possível: a escola.
A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente
determinada, sendo a alteração de um cromossoma mais comum em humanos.
O número de estudantes especiais matriculados em escolas regulares
saltou de 43,9 mil em 1998, para 558 mil, em 2011. Em instituições de
ensino superior, segundo dados do Censo de 2009, há cerca de 465 alunos
matriculados com algum tipo de deficiência intelectual – dos quais 62
estão em instituições federais.
Apesar do número significativo, a educação inclusiva segue ainda
sendo um desafio no país, pois, embora a lei obrigue a matrícula de
alunos com deficiências em todas as escolas, nem todas têm o preparo
adequado para lidar com esses estudantes.
Formação
Especialista em educação especial, a professora Edicléa Mascarenhas
defende que a formação para lidar com esses estudantes deve ser
obrigatória na graduação, na pós-graduação e na educação continuada em
todos os cursos de licenciatura.
“Há 20 anos, quase não tínhamos crianças com síndrome de Down
terminando o ensino fundamental. Hoje, felizmente, elas vão muito além e
temos que preparar também o professor. A inclusão é um direito e,
felizmente, na Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência apontamos novamente a necessidade de que esses cursos sejam
obrigatórios, mas sem dúvida as políticas têm avançado muito”, destacou à
Agência Brasil.
Desde 2008, a Política Nacional de Educação Especial estabelece a
garantia do acesso e permanência de estudantes com necessidades
especiais em escolas públicas e privadas. Antes da idade escolar de 4
anos, o Ministério da Educação (MEC) prevê o atendimento educacional
especializado para apoiar o desenvolvimento dos alunos.
Segundo ela, que também integra o Conselho Estadual para a Política
de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, a inclusão de crianças
especiais nas classes comuns é necessária, mas pode haver casos de
estudantes que necessitem de atendimento mais restritivo. “O projeto de
inclusão não se esgota em estar ou não na classe comum. Por isso, a
formação é tão importante, para que esta criança tenha o que é melhor
para ela”.
Fonte: EcoD.
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