quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O CENTENÁRIO DE NELSON CAVAQUINHO

Nelson Cavaquinho, nome artístico de Nelson Antônio da Silva, nasceu em 29 de outubro de 1911, no Rio de Janeiro. Neste ano comemora-se o seu centenário de nascimento.

Nelson foi um importante sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude. Na maturidade optou pelo violão, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita.

Seu desenvolvimento com a música inicia-se na família. Seu pai era músico da Banda da Polícia Militar e seu tio tocava violino.

Depois, morando na Gávea, passou a frequentar as rodas de choro. Foi nesta época que surgiu o apelido que o acompanhou por toda a vida.

Por volta dos 20 anos, consegue um trabalho na polícia, fazendo rondas noturnas a cavalo. E foi assim, durante as rondas, que conheceu e passou a frequentar o morro da Mangueira, onde conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça.

Deixou mais de 400 composições, entre elas clássicos como A Flor e o Espinho e Folhas Secas, ambas em parceria com Guilherme Brito, seu parceiro mais frequente.

Sua primeira canção gravada foi Não Faça a Vontade a Ela, em 1939, por Alcides Gerardi, mas não teve muita repercussão. Anos mais tarde, foi descoberto por Cyro Monteiro, que fez várias gravações de suas músicas.

Começou a se apresentar em público apenas em 1960, no Zicartola, bar de Cartola e Dona Zica, no Centro do Rio de Janeiro. Em 1970, lançou e o seu primeiro LP, Depoimentos de Poeta, pela gravadora Castelinho. Gravou depois para a RCA Victor, a Odeon e a Gravadora Eldorado.

Suas músicas eram feitas com extrema simplicidade e letras quase sempre remetendo a questões como violão, mulheres, botequins e, principalmente, morte, como em Rugas, Quando Eu me Chamar Saudade, Luto, Eu e as Flores e Juízo Final.

Nelson Cavaquinho morreu na madrugada do dia 18 de fevereiro de 1986, aos 74 anos, no Rio de Janeiro.

No carnaval de 2011, a escola de samba G.R.E.S. Estação Primeira da Mangueira homenageará Nelson Cavaquinho pelo seu centenário. “Filho Fiel, Sempre Mangueira” é o nome do enredo que a agremiação levará para a avenida. O músico era torcedor da escola de samba carioca.

Fonte: Enciclopédia Wikipédia

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