O Acampamento Nacional em Brasília, a partir desta segunda-feira (22/08), junto com a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, têm como uma de suas principais pautas a luta pela educação.
Nos últimos oito anos foram fechadas mais de 24 mil escolas no meio rural, segundo dados do Censo Escolar do INEP/MEC (2002 a 2009), e da Pesquisa de Avaliação da Qualidade dos Assentamentos da Reforma Agrária INCRA (2010).
“Isso nos remete a olhar com profundidade o que está em jogo, relacionado às disputas de projetos de campo. Os governos têm demonstrado cada vez mais a clara opção pela agricultura de negócio – o agronegócio – que tem em sua lógica de funcionamento pensar num campo sem gente e, por conseguinte, um campo sem cultura e sem escola”, afirma Erivan Hilário, do Setor de Educação do MST.
Esses dados demonstram o drástico cenário do processo educacional no Brasil, especialmente no meio rural, em que após décadas de lutas por conquistas no âmbito da educação - cujas reivindicações foram atendidas em parte - o fechamento das escolas vão no sentido contrário ao que parecia consolidado.
Com isso, as dezenas de mobilizações em todo o Brasil lutam em apoio à educação no campo, pela proibição de fechamento de qualquer escola no meio rural, por instalações de escolas de ensino fundamental, ensino médio e Institutos Federais (IFs), além da garantia de que 10% do PIB nacional e que 50% de toda renda do petróleo do pré-sal sejam destinados à educação.
Outras pautas também serão discutidas durante as mobilizações como o assentamento imediato das 60 mil famílias acampadas, a recomposição do orçamento do Incra para obtenção terras – cujos R$ 530 milhões para desapropriações no ano já foram executados -, e a renegociação das dívidas da agricultura familiar, composta em R$ 30 bilhões.
A Via Campesina é uma articulação internacional de movimentos sociais camponeses. No Brasil, é integrado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pescadores e Pescadoras, Quilombolas, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), além do Sindicato dos Trabalhadores da EMBRAPA (Sinpaf), da Federação dos Estudantes de Agronomia e da Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal.
Nos últimos oito anos foram fechadas mais de 24 mil escolas no meio rural, segundo dados do Censo Escolar do INEP/MEC (2002 a 2009), e da Pesquisa de Avaliação da Qualidade dos Assentamentos da Reforma Agrária INCRA (2010).
“Isso nos remete a olhar com profundidade o que está em jogo, relacionado às disputas de projetos de campo. Os governos têm demonstrado cada vez mais a clara opção pela agricultura de negócio – o agronegócio – que tem em sua lógica de funcionamento pensar num campo sem gente e, por conseguinte, um campo sem cultura e sem escola”, afirma Erivan Hilário, do Setor de Educação do MST.
Esses dados demonstram o drástico cenário do processo educacional no Brasil, especialmente no meio rural, em que após décadas de lutas por conquistas no âmbito da educação - cujas reivindicações foram atendidas em parte - o fechamento das escolas vão no sentido contrário ao que parecia consolidado.
Com isso, as dezenas de mobilizações em todo o Brasil lutam em apoio à educação no campo, pela proibição de fechamento de qualquer escola no meio rural, por instalações de escolas de ensino fundamental, ensino médio e Institutos Federais (IFs), além da garantia de que 10% do PIB nacional e que 50% de toda renda do petróleo do pré-sal sejam destinados à educação.
Outras pautas também serão discutidas durante as mobilizações como o assentamento imediato das 60 mil famílias acampadas, a recomposição do orçamento do Incra para obtenção terras – cujos R$ 530 milhões para desapropriações no ano já foram executados -, e a renegociação das dívidas da agricultura familiar, composta em R$ 30 bilhões.
A Via Campesina é uma articulação internacional de movimentos sociais camponeses. No Brasil, é integrado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pescadores e Pescadoras, Quilombolas, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), além do Sindicato dos Trabalhadores da EMBRAPA (Sinpaf), da Federação dos Estudantes de Agronomia e da Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal.
Fonte: MST
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