Em períodos eleitorais, o tema da educação é recorrente. Todos os candidatos falam e prometem uma educação melhor. Mais salas, mais professores e até mais salários...
Neste artigo, desejo resgatar um pouco da história de luta dos profissionais de educação. Lembramos a importante atuação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ). Ambos organizam e mobilizam as lutas há mais de 33 anos por uma “Escola Pública, Gratuita, Democrática, Unitária, Universal e de Qualidade Social”. E é por esta expressão que ficou consignada a escola que queremos.
Escola Pública é a que atende ao conjunto da população através de um pretendido Sistema Nacional Articulado de Educação, onde as esferas federal, estadual e municipal estabelecem uma relação de recíproca colaboração.
Escola Gratuita é aquela que é sustentada pelos impostos da população e que atende a todos os segmentos sociais, inclusive os mais pobres, que não têm recursos e têm nela a oportunidade de acesso, de permanência e de aprendizagem.
Escola Democrática se caracteriza pelas relações internas de responsabilidade e respeito mútuo, onde professores, funcionários e estudantes desenvolvem seus trabalhos e atribuições, sem as indesejáveis práticas de autoritarismo e repressão.
Escola Unitária tem como objetivo garantir uma base comum nacional de conhecimentos, o que possibilita uma mesma escola por todo o país, respeitados nos currículos as especificidades locais e as modalidades de ensino, entre outros aspectos.
Escola Universal objetiva envolver a todos os cidadãos, indistintamente, numa mesma instituição reclamada como fundamental para a construção de uma sociedade moderna e progressista.
Escola de Qualidade Social vem atender às lutas de resistências às políticas – da “qualidade total “ – neoliberais , que contrariam os direitos da maioria da população em vista de uma escola promotora da formação humana e da ampliação da cultura e dos conhecimentos , historicamente, acumulados.
Esta é a escola que queremos!
Guilhermina Rocha
Presidente do CEPRO
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