A realização da 1ª Conferência de Comunicação do Norte Fluminense neste último fim de semana nos enseja uma breve reflexão sobre o assunto.
Mas antes registro que desde 2003, no Brasil, estão sendo realizadas mais de 60 Conferências Nacionais sobre as diversas políticas públicas, com destaque para a de Comunicação, prevista para o final deste ano, e a de Educação, para o primeiro trimestre de 2010.
Os novos tempos estão por exigir outra relação entre Estado e sociedade, tendo na democracia participativa o principal instrumento de intervenção e construção de um projeto de desenvolvimento sustentável para este País.
Sobre o tema “Comunicação” é oportuno frisar o fato de o homem ser ao mesmo tempo produto e criador de sua sociedade e sua cultura. Para além do meio ambiente físico que o rodeia, o homem é condicionado, sobretudo, pelo meio ambiente social. Daí a importância, tanto da educação, quanto da comunicação.
É o caso de se perguntar: Será que a comunicação “social”, da maneira como se dá em nossa sociedade, corresponde aos anseios e necessidades das pessoas reais? Os meios de comunicação ajudam os cidadãos e as cidadãs na compreensão de sua realidade e na sua tomada de decisões? Estes meios possibilitam situações de autêntico diálogo e encontro? Estimulam também a capacidade crítica e criativa dos seus “consumidores”? Oportunizam o questionamento das estruturas sociais e de regimes políticos, que não se coadunam com os ideais de liberdade e de solidariedade, além de não atenderem às necessidades basilares de sua população?
Estas e outras questões nos permitem constatar, salvo melhor juízo, que os meios de comunicação, como são organizados e manejados, com raras exceções, parecem muito mais interessados no lucro, no poder e no domínio do que na construção de uma sociedade igualitária, solidária e participativa, onde as pessoas possam realizar plenamente o seu potencial humano.
Ao contrário, a lógica implementada pela mídia hegemônica e conservadora tenta desviar a atenção do povo dos seus problemas de base, com programas, filmes e novelas isentos de qualquer valor educativo e conscientizador.
A programação prima pelo tradicional “pão e circo” com vistas a embotar o senso crítico e estético da população, em especial daqueles mais vulneráveis à doutrinação consumista e mercantilista, bem ao gosto da indústria cultural dominante.
Conhecer melhor como se dá a comunicação “social” nas suas diferentes formas – jornais, rádios, TVs, internet etc. – pode contribuir para que as pessoas adotem posições mais críticas e propositivas em relação ao mundo a sua volta, superando os condicionantes de alienação.
Profª Guilhermina Rocha
Mas antes registro que desde 2003, no Brasil, estão sendo realizadas mais de 60 Conferências Nacionais sobre as diversas políticas públicas, com destaque para a de Comunicação, prevista para o final deste ano, e a de Educação, para o primeiro trimestre de 2010.
Os novos tempos estão por exigir outra relação entre Estado e sociedade, tendo na democracia participativa o principal instrumento de intervenção e construção de um projeto de desenvolvimento sustentável para este País.
Sobre o tema “Comunicação” é oportuno frisar o fato de o homem ser ao mesmo tempo produto e criador de sua sociedade e sua cultura. Para além do meio ambiente físico que o rodeia, o homem é condicionado, sobretudo, pelo meio ambiente social. Daí a importância, tanto da educação, quanto da comunicação.
É o caso de se perguntar: Será que a comunicação “social”, da maneira como se dá em nossa sociedade, corresponde aos anseios e necessidades das pessoas reais? Os meios de comunicação ajudam os cidadãos e as cidadãs na compreensão de sua realidade e na sua tomada de decisões? Estes meios possibilitam situações de autêntico diálogo e encontro? Estimulam também a capacidade crítica e criativa dos seus “consumidores”? Oportunizam o questionamento das estruturas sociais e de regimes políticos, que não se coadunam com os ideais de liberdade e de solidariedade, além de não atenderem às necessidades basilares de sua população?
Estas e outras questões nos permitem constatar, salvo melhor juízo, que os meios de comunicação, como são organizados e manejados, com raras exceções, parecem muito mais interessados no lucro, no poder e no domínio do que na construção de uma sociedade igualitária, solidária e participativa, onde as pessoas possam realizar plenamente o seu potencial humano.
Ao contrário, a lógica implementada pela mídia hegemônica e conservadora tenta desviar a atenção do povo dos seus problemas de base, com programas, filmes e novelas isentos de qualquer valor educativo e conscientizador.
A programação prima pelo tradicional “pão e circo” com vistas a embotar o senso crítico e estético da população, em especial daqueles mais vulneráveis à doutrinação consumista e mercantilista, bem ao gosto da indústria cultural dominante.
Conhecer melhor como se dá a comunicação “social” nas suas diferentes formas – jornais, rádios, TVs, internet etc. – pode contribuir para que as pessoas adotem posições mais críticas e propositivas em relação ao mundo a sua volta, superando os condicionantes de alienação.
Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão - Rio das Ostras
Email: guilherminarocha@oi.com.br
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
E-mail: cepro.rj@gmail.com
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras
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