domingo, 30 de julho de 2023

30 de Julho – Dia do nascimento de Mario Quintana

 



Mario Quintana nasceu no dia 30 de julho de 1906. Sua poesia é marcada pela singeleza e lirismo de seus versos, que encantam milhares de leitores em todo o país.


"Mario Quintana. O poeta que nasceu na pequena cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, certamente é um dos escritores mais respeitados e queridos pelo público. O alcance de sua obra é digno de nota (vide sua popularidade nas redes sociais), sobretudo em um país onde o gênero poema ainda é pouco lido e divulgado. Embora não seja considerado um poeta “além-fronteiras” (sempre apelamos para o gentílico “gaúcho” antes de mencioná-lo), Quintana possui leitores cativos em todas as faixas etárias. Sua obra poética é marcada por uma simplicidade e lirismo inconfundíveis, pois era da vida cotidiana que o poeta extraía sua matéria-prima.


Mario de Miranda Quintana nasceu no dia 30 de julho de 1906. Foi poeta, tradutor e jornalista. A estreia na literatura aconteceu em 1940, com a publicação do livro de poemas “A Rua dos Cataventos”. Além de sua obra poética, o escritor deixou também uma considerável contribuição como tradutor, com destaque para a tradução dos livros “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf, e “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust. Embora tenha concorrido por três vezes a uma das vagas de imortal na Academia Brasileira de Letras, Quintana nunca foi eleito, recusando, inclusive, o quarto convite (esse feito sob a promessa de uma eleição por unanimidade). Em 1980, recebeu o prêmio Machado de Assis – principal prêmio literário brasileiro –, oferecido pela ABL a escritores brasileiros pelo conjunto da obra."


Capa do livro Mario Quintana – Poeta, caminhante e sonhador. Instituto Estadual do Livro, Rio Grande do Sul


"“Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro — o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu… Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros? Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Verissimo — que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras”."


Veja mais sobre "30 de Julho – Dia do nascimento de Mario Quintana" em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/mario-quintana.htm


quinta-feira, 27 de julho de 2023

Marielle Franco faria 44 anos nesta quinta (27): Marielle Franco , Presente , Hoje e Sempre !

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Aniversário de Marielle contará com programação no Centro do Rio de Janeiro e na comunidade da Maré, onde ela cresceu

A vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018 no Rio de Janeiro, faria 44 anos nesta quinta-feira (27). Ela será homenageada por parentes, artistas, religiosos e personalidades da política em eventos que acontecerão no Centro da capital carioca e na comunidade da Maré, conforme informações do O Globo

A programação começa com uma missa por Marielle, celebrada pelo Padre Gegê na Igreja Nossa Senhora do Parto. Em seguida, às 11h, haverá o evento Flores na Estátua, na réplica em homenagem a ela que fica no Buraco do Lume, na Praça Mario Lago, também no Centro.

À tarde, os eventos serão na Maré, na Zona Norte da Cidade. A partir das 16h, o Instituto Marielle Franco organizará uma fala para a imprensa, seguida por apresentação musical. A DJ NTJ apresentará seu set artístico às 17h. A deputada estadual Renata Souza (Psol), amiga de Marielle e figura conhecida na Maré, estará presente.

LIVRO E EXPOSIÇÃO

Haverá ainda o lançamento de fotobiografia da Marielle, com a presença dos pais da vereadora, que também lançarão uma exposição.

A ministra Anielle Franco, irmã de Marielle, estará em viagem de volta da Colômbia, com presença a confirmar. Já Luyara Franco, filha da vereadora, deve aparecer em vídeo, já que está na Europa em compromissos estudantis.

Artistas como Natalhão e Marechal Preta Queenb Rull e Wassa encerram o evento, com apresentações e saraus previstos das 19h às 22h, no Centro de Artes da Maré.

QUEM FOI MARIELLE FRANCO?

Marielle Franco nasceu em 27 de julho de 1979, filha de Marinete da Silva e de Antônio Francisco da Silva Neto. Mulher negra, cresceu no Conjunto Esperança, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Na adolescência, alternou momentos em que trabalhou com o pai, frequentou grupo jovem da Igreja Católica e até foi dançarina da equipe de funk Furacão 2000. Com 19 anos, tornou-se mãe de uma menina, Luyara Santos. Em 2005, perdeu uma amiga, baleada durante tiroteio na favela. A experiência acirrou o desejo de militar em defesa dos direitos humanos.

Marielle viu o caminho intelectual como uma possibilidade para lutar contra as desigualdades sociais. Trabalhou como educadora infantil na Creche Albano Rosa, na Maré. Foi aluna do pré-vestibular comunitário local. Ingressou e se formou em Ciências Sociais, com bolsa integral, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Em 2014, fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com a dissertação “UPP: a redução da favela a três letras”. O texto trazia críticas à atuação das unidades de polícia na segurança pública. Trabalhou ainda nas organizações Brasil Foundation e no Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Além disso, participou ativamente de coletivos e movimentos feministas, negros e de favelas.

Ainda em 2006, Marielle fez parte da equipe de campanha na Maré que elegeu Marcelo Freixo (PSOL) como deputado estadual. Na sequência, foi nomeada assessora parlamentar dele. Depois, assumiu a coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A experiência a encorajou a dar passos maiores.

Em 2016, foi eleita vereadora do Rio pelo Psol, com 46.502 votos, para o mandato 2017-2020. Foi a quinta mais votada. Durante o mandato, presidiu a Comissão da Mulher da Câmara. Em fevereiro de 2018 foi escolhida como relatora de uma comissão na Câmara que iria acompanhar a atuação das tropas na intervenção federal no Rio.

LEGADO POLÍTICO





          Ato realizado em 27 de julho de 2022 , para a inauguração da estátua de Marielle Franco, no Buraco do Lume






O assassinato interrompeu um trabalho ativo como vereadora. Segundo a Câmara Municipal do Rio, em 13 meses de mandato, Marielle se envolveu oficialmente em 118 proposições na casa, entre projetos, moções, requerimentos, ofícios e emendas. Em destaque estão os projetos de lei: foram 17 ordinários – oito deles iniciados apenas por ela e oito em conjunto com outros vereadores – e um pela Comissão de Defesa da Mulher, da qual era presidente. Também houve a apresentação de um projeto de lei complementar.

Dos 19 projetos, três foram aprovados e viraram leis quando a vereadora ainda estava viva: uma lei ordinária que estabeleceu limites nos contratos de gestão entre o município do Rio e as organizações sociais da área de saúde; uma lei ordinária, em nome da Comissão de Defesa da Mulher, que estabeleceu diretrizes para criar casas de parto e atendimento às grávidas e puérperas; e uma lei complementar que autorizou o serviço de mototáxis na cidade.

Outras nove leis foram aprovadas depois da morte da vereadora. Entre os temas, predominaram: direitos humanos, cidadania, saúde, educação e direitos das mulheres. A continuidade dos projetos políticos confirma as palavras da própria Marielle, ditas em tom exaltado durante sessão na Câmara poucos dias antes de ser assassinada, em 8 de março de 2018: “Não serei interrompida”.


#tbt é do último dia 25 de julho - Dia do(a) Escritor(a).



Nosso #tbt é do último dia 25 de julho -  Dia do(a) Escritor(a). 


Na imagem : Jorge Amado visita a poetisa Cora Coralina em sua modesta e antiga casa em Goiás Velho, que se tornou uma Casa-Museu, aberto à  visitação. Ambos escritores marcantes em nossa história.  

Você sabia ? 

Para quem não sabia Jorge Amado ( 1912- 2001), já havia , em 1960, escrito 11 ( dos seus 16).romances. Ele era , na ocasião,  vice presidente da União Brasileira dos Escritores ( UBE) e teve , juntamente, com o presidente da entidade e imortal da ABL, João Pelegrino Junior (1898- 1983), a iniciativa de realizar o 1° Festival do Escritor Brasileiro. Além do evento, um decreto governamental instituiu a data do Dia Nacional do Escritor. 

Era uma forma de garantir maior visibilidade ao profissional.  Sessenta é um ano depois, promover a literatura ainda é desafio no Brasil. 

Viva a literatura brasileira! 

Viva o dia do(a) Escritor(a) ! 

#diadoescritor #leitura #coracoralina #Jorgeamado

CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras


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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Dia 26 de julho dia do Jongo : o ancestral do Samba.

 





26 de julho -  Dia Estadual do Jongo.


Jongo o ancestral do Samba. 


O jongo , além de ter originado o samba, é também uma forma de trabalho afetivo e familiar, pois funciona com uma roda na qual os mais velhos transmitem o conhecimento para os mais novos, criando, assim, laços entre gerações distintas e mostrando, por meio de uma dança, a obrigatoriedade do respeito aos mais antigos.


Mas ainda há muito a ser feito para que o reconhecimento do Jongo/Caxambu como patrimônio cultural do Brasil, do estado, e de municípios se materialize em reparação na vida de jongueiros e jongueiras. Nesses tempos difíceis, em que ao invés de avançarmos na garantia de direitos tão duramente conquistados parecemos retroceder nas conquistas, com o desmonte da política de titulação dos territórios quilombolas, com retrocessos nas políticas educacionais, e nas políticas sociais de forma geral, com manifestações públicas de racismo e ameaças de retrocesso no campo das políticas de ação afirmativa. 


Pela nossa ancestralidade preservada! 


#Jongo #cultura #políticasafirmativas


CEPRO

Dia 26 de julho – Dia Estadual do Jongo no Rio de Janeiro

 






Ó Deus nos salve a Angoma, Puíta, Candongueiro, Tambu, Caxambu;

Senhora Sant’Ana, eu sou o Jongo!

 

Esses versos dão início ao Jongo de Lazir Sinval, do Jongo da Serrinha. Seu título, “Vida ao Jongo”, celebra o dia de hoje, 26 de julho, Dia de Sant’Ana, sincretizada com Nanã nas religiões de matriz africana, como Dia Estadual do Jongo. Uma homenagem à ancestralidade feminina, às pretas velhas jongueiras, avós que souberam abençoar e nutrir as novas gerações com uma forma de expressão hoje consagrada como patrimônio cultural do Brasil.

No dia 26 de julho de 2011, Rio de Janeiro, comunidades articuladas no Pontão de Cultura do Jongo/Caxambu, por intermédio da Comunidade do Jongo da Serrinha, em diálogo com a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, conseguiram a promulgação da Lei Nº 6.098, de 05/12/2011, que instituiu o dia 26 de julho como Dia Estadual do Jongo.

Estamos no sexto ano do Dia do Jongo, e as comunidades têm encontrado, neste período, várias formas de celebração. Constataram, por exemplo, logo no início, que o ato de criação do Dia do Jongo, em 2011, não era só para festejar a data, mas que seria importante manter neste dia o diálogo com representantes do Estado, em audiências públicas e seminários, como forma de dar visibilidade a questões que envolvem as comunidades jongueiras e a salvaguarda do patrimônio imaterial no estado do Rio de Janeiro. Assim o fizeram em 2011, 2012, e 2015. Em 2014, as comunidades que puderam se deslocaram até Pinheiral, que realiza, no Dia de Sant’Ana, a sua padroeira, uma grande festa comunitária.  Em 2013, cada comunidade celebrou a data em sua própria casa. Em 2015, muitas comunidades se reuniram novamente em Pinheiral, houve reunião de articulação de lideranças jongueiras, de jovens lideranças jongueiras, e a inauguração do Memorial Passados Presentes na cidade.

Neste ano de 2016, a comunidade de Pinheiral mantém a sua celebração da Festa de Sant’Ana, a qual foi incorporada a celebração do Dia do Jongo. O Jongo da Serrinha, além de uma celebração interna, na Casa do Jongo, fará uma celebração pública da data na quinta-feira, dia 28, no Trapiche Gamboa, junto com o grupo Razões Africanas.

Desde a criação do Dia do Jongo, algumas conquistas das comunidades marcaram transformações nas vidas das mesmas, como o ingresso de jovens nas universidades e a formação no ensino superior, como a titulação do Quilombo São José da Serra, como a construção da Casa do Jongo na Serrinha, como a inauguração do Memorial Passados Presentes em Pinheiral, no Quilombo São José da Serra, e no Quilombo Santa Rita do Bracuí, como o reconhecimento da escola municipal do Bracuí como escola quilombola, como a criação do Quilombinho Ratinhos do Jongo, em Miracema, como a ampliação do trabalho realizado nas escolas por várias comunidades, e como a nomeação de Maria de Fátima Silveira Santos, a Fatinha, do Jongo de Pinheiral, como integrante do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Um desdobramento importante da criação do Dia do Jongo no estado do Rio de Janeiro foi a criação do Dia Municipal do Jongo em municípios do Vale do Paraíba.

No dia 07 de abril de 2014, Pinheiral foi o primeiro município do estado do Rio de Janeiro a instituir, por meio da Lei Nº 044/2013, o Dia Municipal do Jongo. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário de um mestre da comunidade, Mestre Cabiúna.  A partir do reconhecimento do Jongo no município pelo Poder Legislativo, com a criação da lei, o Poder Executivo tem assumido o compromisso com uma pequena dotação orçamentária mensal como forma de colaboração para a manutenção das atividades da Casa do Jongo de Pinheiral.

Neste ano de 2016, a Câmara Municipal de Piraí, em cerimônia realizada no dia 11 de abril, instituiu o dia 20 de abril como o Dia Municipal do Jongo. O Dia de São Benedito, padroeiro de jongueiros e jongueiras de Arrozal, distrito de Piraí, foi escolhido para a celebração do Jongo na cidade. No dia 13 de maio, um seminário na Câmara Municipal de Barra do Piraí, seguido de Roda de Jongo em praça pública, marcou a criação do Dia Municipal do Jongo nesta data, em homenagem aos pretos velhos.

Aos poucos, a expectativa das comunidades jongueiras com a criação da lei estadual em 2011, de aproximação das esferas de governo e de criação, no nível estadual, de uma política para o patrimônio imaterial, assim como de processos semelhantes nos municípios, se concretiza. Vale dizer que por iniciativa, principalmente, das próprias comunidades junto ao poder legislativo.

Mas ainda há muito a ser feito para que o reconhecimento do Jongo/Caxambu como patrimônio cultural do Brasil, do estado, e de municípios se materialize em reparação na vida de jongueiros e jongueiras. Nesses tempos difíceis, em que ao invés de avançarmos na garantia de direitos tão duramente conquistados parecemos retroceder nas conquistas, com o desmonte da política de titulação dos territórios quilombolas, com retrocessos nas políticas educacionais, e nas políticas sociais de forma geral, com manifestações públicas de racismo e ameaças de retrocesso no campo das políticas de ação afirmativa, vale lembrar uma espécie de “decálogo” das comunidades jongueiras, preparado por ocasião da criação do Dia do Jongo, em 2011, que reproduzimos aqui, assim como lembramos alguns momentos de força e de resistência das comunidades jongueiras na celebração deste dia:

DECÁLOGO DAS COMUNIDADES JONGUEIRAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (2011):

1 - QUE O JONGO/CAXAMBU NÃO SEJA APENAS UM PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL, MAS QUE SEJA TAMBÉM PATRIMÔNIO CULTURAL DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS ONDE  HÁ JONGO/CAXAMBU.

2 - QUE RECONHECER COMO PATRIMÔNIO NÃO SIGNIFIQUE APENAS UM DECRETO OU UM REGISTRO, MAS QUE TODAS AS ESFERAS DE GOVERNO SE ARTICULEM E SE COMPROMETAM COM A CRIAÇÃO DE POLÍTICAS CULTURAIS PARA AS COMUNIDADES JONGUEIRAS, CONSTRUÍDAS DE FORMA PARTICIPATIVA COM AS MESMAS, QUE ATENDAM SUAS NECESSIDADES E GARANTAM:

A – APOIO INSTITUCIONAL ÀS ASSOCIAÇÕES E ORGANIZAÇÕES JONGUEIRAS;

B – APOIO A FESTIVIDADES E EVENTOS REALIZADOS PELAS COMUNIDADES JONGUEIRAS;

C – TRANSPORTE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS;

D – APOIO PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EDUCATIVAS E CULTURAIS NAS COMUNIDADES.

3 – QUE TODO E QUALQUER TIPO DE APOIO ÀS COMUNIDADES JONGUEIRAS NÃO SEJA CONSIDERADO COMO “DADO” PELO PODER PÚBLICO, SEUS REPRESENTANTES OU GESTORES, COMO FORMA DE “FAVOR”; QUE SEJA CONCEBIDO COMO OBRIGAÇÃO DO ESTADO NA GARANTIA DE DIREITOS AOS DETENTORES DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE NATUREZA IMATERIAL.

4 – QUE JONGUEIROS E JONGUEIRAS TENHAM PARTICIPAÇÃO ATIVA NOS PROCESSOS DE DISCUSSÃO, ELABORAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS CULTURAIS DOS MUNICÍPIOS, POR MEIO DE ACESSO DEMOCRÁTICO AOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE CULTURA.

5 - QUE TODAS AS COMUNIDADES ENCONTREM, EM SEUS MUNICÍPIOS, POLÍTICAS PÚBLICAS QUE GARANTAM APOIO PARA A CRIAÇÃO, MELHORIA E/OU FINALIZAÇÃO DE UMA SEDE PARA O JONGO NA COMUNIDADE QUE SE CONSTITUA COMO CENTRO DE REFERÊNCIA E DE MEMÓRIA.

6 - QUE OS QUILOMBOS RECEBAM OS TÍTULOS DE SUAS TERRAS

7 - QUE AS REDES DE ENSINO, NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO, ASSUMAM OS SEGUINTES COMPROMISSOS COM A EDUCAÇÃO:

A – EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS EM TODAS AS ESCOLAS

B – CUMPRIMENTO DA LEI 10.639/2003 EM TODAS AS ESCOLAS

C – TRABALHO COM EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO CULTURAL EM TODAS AS ESCOLAS

D – ACESSO E PERMANÊNCIA DE  JOVENS JONGUEIRAS E JONGUEIROS NAS UNIVERSIDADES POR MEIO DE POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA, COMO POLÍTICA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES E PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS.

8 - QUE TODAS AS COMUNIDADES TENHAM ACESSO DIGNO AOS SERVIÇOS E CUIDADOS DE SAÚDE, ESPECIALMENTE MESTRAS E MESTRES JONGUEIROS

9 - QUE SEJA GARANTIDO A TODAS AS COMUNIDADES O ACESSO DEMOCRÁTICO A PROGRAMAS SOCIAIS QUE ATENDAM AS NECESSIDADES DE SEUS INTEGRANTES

10 – QUE NÓS, JONGUEIROS E JONGUEIRAS, QUE MANTEMOS VIVO O PATRIMÔNIO HERDADO DE NOSSOS ANCESTRAIS E GUARDAMOS A MEMÓRIA DE LUTA DE NOSSOS ANTEPASSADOS FORÇADOS AO TRABALHO ESCRAVO NO SUDESTE BRASILEIRO, POSSAMOS CONTINUAR UNIDOS NOS ENCONTROS, MOVIMENTOS E MANIFESTAÇÕES QUE NOS FORTALECEM, ARTICULAM E NOS PERMITEM RESISTIR COLETIVAMENTE AO RACISMO E ÀS INÚMERAS SITUAÇÕES DE DESIGUALDES SOCIAIS EM QUE FOMOS COLOCADOS.

Nenhum direito a menos!

Neste 26 de julho de 2016, em cada território jongueiro, em cada quintal, na casa de cada mestre, os tambores do Jongo soarão em homenagem à ancestralidade. Parabéns a todas as avós, pretas velhas jongueiras! Saudações a todas as jongueiras, a todos os jongueiros, pelo seu poder de resistência, pelas conquistas, e pela força de suas articulações!


Autora :por Elaine Monteiro


Fonte: http://www.pontaojongo.uff.br/dia-26-de-julho-dia-estadual-do-jongo-no-rio-de-janeiro


26 de julho – Dia dos e das Avós

 





No Brasil, a data é popularmente conhecida como Dia da Avó ou Dia da Vovó. Sua origem é portuguesa e tem como objetivo homenagear e agradecer toda a consideração e carinho dos e das avós com os seus netos(as).

Você sabe como surgiu a data para homenagear os e as avós?

O Dia Mundial dos Avós é celebrado em 26 de julho, porque esse é o Dia de Santa Ana e de São Joaquim.

São Joaquim e Santa Ana eram os pais da Virgem Maria. Portanto, eles eram os avós de Jesus Cristo, que por esse motivo são considerados pela Igreja Católica os padroeiros de todos os avós.

Mas antes da Dona Aninhas, o dia 26 de julho era uma data dedicada apenas aos santos, sem destacar a homenagem aos avós.

Dona Aninhas, cujo nome era Ana Elisa Couto (1926-2007), foi uma senhora portuguesa que tinha 6 netos. Durante quase 20 anos reivindicou a instituição de uma data comemorativa para os avós.

Em Portugal, a data foi instituída pela Assembleia da República em 2003.

O CEPRO  parabeniza os e as avós de luta!!

FONTE: Texto: Calendarr


Dia dos Avós: Ouvir a eles é como ouvir a nós mesmos no futuro

 


Dia dos Avós neste 26 de julho

Antes mesmo de entrar, o cheiro do tempero do almoço te recepciona na porta. (eu arriscaria frango com quiabo, ou churrasco). Você ouve um samba tocando, Bezerra da Silva, talvez. Ao entrar, a casa está cheia, você cumprimenta e pede a benção aos seus tios e avós. Sim, você está na casa deles! Se fechar os olhos agora, consegue se lembrar de cada detalhe da casa e das reuniões, mesmo que o tempo tenha passado, você tenha crescido, e eles não estejam aqui agora para você abraçar e desejar um feliz Dia dos Avós neste 26 de julho, acompanhado de um presentinho, algo simples mas que eles iriam adorar.


Não é tão difícil se recordar dos costumes, dos ditados, das histórias que eles contavam, da xícara de chá milagrosa, do casaco de tricô feito a mão. Não é difícil porque nossos avós continuam vivos dentro de nós. Continuam como uma intuição, um instinto, uma voz, um hábito que nem percebemos, mas é deles. Não é difícil se lembrar de quem falamos com amor.

Do poderoso álcool com arnica que curava tudo, ao futebol no radinho de pilha, passando pelo benzimento de arruda, é possível notar a memória dos nossos avós em cada um destes detalhes. São eles os pilares da família, a quem buscamos quando precisamos visitar uma lembrança. Eles estavam antes de nós, receberam esse conhecimento sobre nossos antepassados de nossos tataravós, e nos passaram adiante para que nunca morram. Mas será que ouvimos tanto quanto deveríamos? Espero que sim, no entanto essa narrativa vem se alterando com o passar do tempo.

Embora a relação de carinho, respeito, atenção e cuidado que existe entre avós e netos vêm mudando nas últimas décadas, de acordo com a nova realidade da terceira idade e também marcada pelos avanços tecnológicos, é importante que se mantenha o diálogo, o olho no olho, a troca de informações. É importante que, passando a pandemia, essa relação não seja restrita apenas a uma conversa por aplicativos de mensagem ou troca curtida em redes sociais. Ainda será preciso passar uma tarde inteira com nossos anciãos olhando os álbuns de fotos e conhecendo as tradições de nossa família, nossos antecessores.

Assim como é importante estudar história na escola para saber de onde viemos, onde estamos e para onde vamos, é importante conhecer a história de nossa família pelos mesmos motivos, porém em um âmbito mais pessoal. Se você ainda tem a honra de ter os seus avós por perto, por favor, não desperdice essa chance. Se seus filhos ainda têm os avós, não os prive desse direito. E se você é avô ou avó, nunca duvide do poder que emana sobre seus netos.


terça-feira, 25 de julho de 2023

25 de Julho — Dia Nacional do Escritor e da Escritora

 


O 25 de julho — Dia Nacional do Escritor — foi instituído em 1960, por ocasião do I Festival do Escritor Brasileiro, realizado pela União Brasileira de Escritores (UBE).


"25 de julho — Dia Nacional do Escritor — é o dia escolhido pelo ex-ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido, em 1960, para homenagear escritoras e escritores brasileiros. A escolha dessa data deve-se à realização do I Festival do Escritor Brasileiro, patrocinado pela União Brasileira de Escritores (UBE), que ocorreu em 25 de julho de 1960.


A partir desse ano, o dia 25 de julho é comemorado em todo o país. Nessa ocasião, são organizados eventos que buscam valorizar autores e autoras da literatura brasileira e incentivar a leitura de suas obras. Afinal, o país possui grandes escritores e escritoras, como Machado de Assis e Clarice Lispector, que são reconhecidos também em outros países.

                               "Posse do escritor Jorge Amado na Academia Brasileira de Letras, em 1961. [1]"


Leia também: 1o de maio — Dia da Literatura Brasileira


Tópicos deste artigo

1 - Origem do Dia Nacional do Escritor

2 - O que é comemorado no Dia Nacional do Escritor?

3 - Grandes escritores brasileiros que você precisa conhecer

4 - Frases

Origem do Dia Nacional do Escritor

O Dia Nacional do Escritor surgiu por meio de uma portaria, assinada em 21 de julho de 1960, do então ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido (1904-1967). A escolha do dia 25 de julho para a comemoração do Dia Nacional do Escritor ocorreu porque, naquele ano, nessa data, seria realizado o I Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE), cujo vice-presidente era o escritor Jorge Amado (1912-2001).


Assim, o ministro, por considerar o 25 de julho uma data significativa em função da realização do festival patrocinado pela União Brasileira de Escritores (UBE) e pelo fato de que, segundo ele, essa instituição “tem prestado à cultura nacional relevantes serviços, estimulando as letras e defendendo os direitos de quantos a elas se consagram”, instituiu o Dia Nacional do Escritor, com o objetivo de homenagear escritores e escritoras de todo o país."

"O que é comemorado no Dia Nacional do Escritor?

No Dia Nacional do Escritor, são realizadas solenidades e outros eventos em escolas, bibliotecas, academias e órgãos públicos para comemorar o trabalho e a vida de escritoras e escritores brasileiros. Essa data é propícia à reflexão acerca das dificuldades pelas quais, eventualmente, essa classe passa no que se refere à produção e divulgação de seus trabalhos, bem como em relação a questões legais que envolvem o direito de autor.


                             Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros.

É também uma data oportuna para ações que visem à valorização da literatura nacional e que busquem incentivar a leitura de obras brasileiras. Assim, bibliotecas e editoras podem aproveitar esse dia para divulgar os clássicos da literatura nacional e apresentar obras contemporâneas de autores e autoras já consagrados ou de novos talentos. Já às escolas cabem a valorização e enaltecimento da cultura brasileira a partir da divulgação das obras e de informações sobre os seus autores ou autoras.


Portanto, tal dia é uma oportunidade de colocar em foco as personalidades canônicas de nossa literatura, os grandes nomes da literatura brasileira, homenageados pela sua contribuição às artes e à cultura nacional. Além de ser, também, ocasião de resgatar autoras e autores que caíram no esquecimento, mas que merecem, seja por questões estéticas, seja históricas, o reconhecimento nacional.


Grandes escritores brasileiros que você precisa conhecer



Capa do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis, publicado pela editora L&PM – autor e obra mais conhecidos e comentados no Brasil. [2]

A literatura brasileira possui grandes nomes. Alguns deles, inclusive, são reconhecidos também fora do país. No entanto, selecionamos, aqui, apenas alguns escritores e escritoras para representar, em síntese, a literatura nacional, bem como algumas de suas obras.


Gregório de Matos (1636-1696): poesia lírico-filosófica, sacra e satírica.


Gonçalves Dias (1823-1864): Primeiros cantos (1846).


Álvares de Azevedo (1831-1852): Lira dos vinte anos (1853).


Castro Alves (1847-1871): O navio negreiro (1868).


José de Alencar (1829-1877): Lucíola (1862), Iracema (1865) e Senhora (1875).


Maria Firmina dos Reis (1822-1917): Úrsula (1859).


Luiz Gama (1830-1882): Primeiras trovas burlescas de Getulino (1859).


Machado de Assis (1839-1908): Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899).


Aluísio Azevedo (1857-1913): O cortiço (1890).


Olavo Bilac (1865-1918): Poesias (1888).


Cruz e Sousa (1861-1898): Broquéis (1893).


Lima Barreto (1881-1922): Triste fim de Policarpo Quaresma (1915).


Augusto dos Anjos (1884-1914): Eu (1912).


Mário de Andrade (1893-1945): Macunaíma (1928).


Carlos Drummond de Andrade (1902-1987): A rosa do povo (1945).


Cora Coralina (1889-1985): Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965).


Murilo Rubião (1916-1991): O pirotécnico Zacarias (1974).


Jorge Amado (1912-2001): Capitães da areia (1937).


Ferreira Gullar (1930-2016): Poema sujo (1976).


Haroldo de Campos (1929-2003): Galáxias (1984).


Clarice Lispector (1920-1977): A hora da estrela (1977).


João Guimarães Rosa (1908-1967): Grande sertão: veredas (1956).


Carolina Maria de Jesus (1914-1977): Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960).


Paulo Leminski (1944-1989): Distraídos venceremos (1987).


Caio Fernando Abreu (1948-1996): Morangos mofados (1982).


Conceição Evaristo: Ponciá Vicêncio (2003).


Veja também: 23 de abril — Dia Mundial do Livro


Frases


A escritora Clarice Lispector ao lado de Tom Jobim. [3]

“Quem vence a resistência se enobrece.”

(Gregório de Matos)


“Os males, como as sardinhas, andam em cardumes.”

(Gonçalves Dias)


“O poeta acorda na terra.”

(Álvares de Azevedo)


“Quem se sente junto ao fogo de palha, por mais que as chamas se elevem, não lhes sente o calor.”

(Castro Alves)


“A genealogia dos poetas começa com o seu primeiro poema.”

(José de Alencar)


“A vida para mim está nas lágrimas.”

(Maria Firmina dos Reis)


“Até os dez anos fui criança; dos dez aos dezoito, fui soldado.”

(Luiz Gama)


“Não raro se origi­nam ódios onde era natural travarem-se afetos.”

(Machado de Assis)


“Como é poderoso o efeito de uma boa notícia!”

(Aluísio Azevedo)


“Estou com vontade de sair para a rua e de abraçar toda gente, amigos e inimigos, monarquistas e republicanos, Deus e o Diabo!”

(Olavo Bilac)


“Estou fatalmente condenado à vida de mi­séria e sordidez.”

(Cruz e Sousa)


“A capacidade mental dos negros é discutida a priori e a dos brancos, a posteriori.”

(Lima Barreto)


“Vou acumulando as mais ardentes saudades e nutrindo-me das mesmas, como um pássaro necrófago, na sua solidão.”

(Augusto dos Anjos)


“O passado é lição para se meditar, não para reproduzir.”

(Mário de Andrade)


“A gente carrega Minas no sangue, por onde quer que vá…”


(Carlos Drummond de Andrade)


“O medo é a escravidão maior da criatura.”

(Cora Coralina)


“O escritor não separa a vida da literatura, vida e literatura são uma coisa só.”

(Murilo Rubião)


“A própria condição de escritor é uma condição política.”

(Jorge Amado)


“A poesia quer ser o inexplicável, a expressão do que espanta e fascina.”

(Ferreira Gullar)


“Não se pode fazer tudo.”

(Haroldo de Campos)


“Fico até aflita de tanto gostar.”

(Clarice Lispector)


“Quando escrevo, não penso na literatura: penso em capturar coisas vivas.”

(João Guimarães Rosa)


“O livro é a melhor invenção do homem.”

(Carolina Maria de Jesus)


“Para ser poeta tem que ser mais que poeta.”

(Paulo Leminski)


“Cada vez gosto mais da luz, cada vez acho a alegria, o prazer, mais importantes.”

(Caio Fernando Abreu)


“É do cotidiano das classes populares que retiro o sumo da minha escrita.”

(Conceição Evaristo)


Créditos das imagens


[1] Domínio Público | Acervo Arquivo Nacional


[2] Reprodução: L&PM


[3] Domínio Público | Acervo Arquivo Nacional 

 

Por Warley Souza

Professor de Literatura"


Escrito por : Warley Souza

Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)."

SOUZA, Warley. "25 de Julho — Dia Nacional do Escritor"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-escritor.htm. Acesso em 27 de julho de 2023.

Veja mais sobre "25 de Julho — Dia Nacional do Escritor" em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-escritor.htm

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