“O pólo de referência das esquerdas, em torno do qual precisam se unir, é somente um: os direitos dos pobres”.
Frei Betto
Desde nossos tempos de estudantes das primeiras séries, ouvíamos de nossas professoras referências a este país chamado Brasil. Através de histórias, cantigas, hinos, dentre outras expressões, passamos a conhecer nosso País, quase sempre enaltecido por menções ufanistas. Nosso Hino Nacional, por exemplo, é prenhe em grandiloquências: “gigante pela própria natureza”... “deitado eternamente em berço esplêndido”...
O mundo tem cerca de duzentas nações e Brasil sempre esteve entre as 15 mais ricas. No entanto, ocupa o primeiro ou segundo lugar em desigualdades sociais. Os tempos de “Casa Grande e Senzala” deixaram ecos até os dias de hoje: miséria e opulência coabitam os mesmos espaços – cidades, bairros e até casas.
De um lado, viceja a fartura do agronegócio, da indústria automobilística, do lucro exorbitante dos bancos e, de outro, deteriora a minguada vida dos mais pobres, dos sem-terra, dos sem-teto, dos sem-nome. Será que os mais ricos estariam dispostos a abrir mão de parte de suas riquezas em benefício dos mais necessitados, para diminuir a miséria?
Enquanto esta pergunta se mantém sem resposta, mantém-se também o status quo com o aprofundamento das disparidades sociais. Não basta combater e superar a pobreza se o fosso entre os ricos e os pobres continua inalterado.
O Brasil muitas vezes chamado de “celeiro do mundo” nem sempre o é para o seu próprio povo. Se houve inegáveis avanços nos últimos anos, ainda persistem os bolsões de pobreza, inclusive no perímetro urbano de importantes metrópoles.
Muitos especialistas relacionam este quadro crônico de carências ao atual estado generalizado de violência, na cidade e no campo. Mesmo com a relativa recuperação da economia e conseqüente diminuição do desemprego, ainda falta ao capitalismo cumprir sua eterna promessa de pleno emprego – sem seu “exército de reserva”. Não será com atual crise que o capitalismo, na sua vertente neoliberal, resolverá este quadro insolúvel.
Para não cair num ceticismo inconsequente, admito que parte da solução virá, como tenho ressaltado nesta coluna, dos próprios injustiçados e necessitados. A exemplo dos movimentos populares e sociais – como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) – que põem em xeque os paradoxos do nosso país, precisam os cidadãos e as cidadãs tomar para si está inadiável decisão de construir uma sociedade sem oprimidos e opressores.
Desde nossos tempos de estudantes das primeiras séries, ouvíamos de nossas professoras referências a este país chamado Brasil. Através de histórias, cantigas, hinos, dentre outras expressões, passamos a conhecer nosso País, quase sempre enaltecido por menções ufanistas. Nosso Hino Nacional, por exemplo, é prenhe em grandiloquências: “gigante pela própria natureza”... “deitado eternamente em berço esplêndido”...
O mundo tem cerca de duzentas nações e Brasil sempre esteve entre as 15 mais ricas. No entanto, ocupa o primeiro ou segundo lugar em desigualdades sociais. Os tempos de “Casa Grande e Senzala” deixaram ecos até os dias de hoje: miséria e opulência coabitam os mesmos espaços – cidades, bairros e até casas.
De um lado, viceja a fartura do agronegócio, da indústria automobilística, do lucro exorbitante dos bancos e, de outro, deteriora a minguada vida dos mais pobres, dos sem-terra, dos sem-teto, dos sem-nome. Será que os mais ricos estariam dispostos a abrir mão de parte de suas riquezas em benefício dos mais necessitados, para diminuir a miséria?
Enquanto esta pergunta se mantém sem resposta, mantém-se também o status quo com o aprofundamento das disparidades sociais. Não basta combater e superar a pobreza se o fosso entre os ricos e os pobres continua inalterado.
O Brasil muitas vezes chamado de “celeiro do mundo” nem sempre o é para o seu próprio povo. Se houve inegáveis avanços nos últimos anos, ainda persistem os bolsões de pobreza, inclusive no perímetro urbano de importantes metrópoles.
Muitos especialistas relacionam este quadro crônico de carências ao atual estado generalizado de violência, na cidade e no campo. Mesmo com a relativa recuperação da economia e conseqüente diminuição do desemprego, ainda falta ao capitalismo cumprir sua eterna promessa de pleno emprego – sem seu “exército de reserva”. Não será com atual crise que o capitalismo, na sua vertente neoliberal, resolverá este quadro insolúvel.
Para não cair num ceticismo inconsequente, admito que parte da solução virá, como tenho ressaltado nesta coluna, dos próprios injustiçados e necessitados. A exemplo dos movimentos populares e sociais – como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) – que põem em xeque os paradoxos do nosso país, precisam os cidadãos e as cidadãs tomar para si está inadiável decisão de construir uma sociedade sem oprimidos e opressores.
Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão - Rio das Ostras
Email: guilherminarocha@oi.com.br
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
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CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
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