segunda-feira, 29 de junho de 2009

Difícil arte de ser mulher. Sociedade capitalista e machista desrespeita a inteligência da mulher

Na sociedade capitalista, onde o lucro impera acima de todos os valores, o padrão machista de cultura associa erotismo e mercadoria. A isca é a imagem estereotipada da mulher.
Sua autoestima é deslocada para o sentir-se desejada; seu corpo é modelado segundo padrões consumistas de beleza; seus atributos físicos se tornam onipresentes.
Onde há oferta de produtos – TV, Internet, outdoor, revista, jornal, folheto, cartaz afixado em veículos – o que se vê é uma profusão de seios, nádegas, lábios, coxas, etc.
A mulher é castrada em sua inteligência, em seus talentos e valores subjetivos e, agora, dilacerada pelas conveniências do mercado. É sutilmente esfolada na ânsia de atingir a perfeição.
Para evitar ser execrada, deve controlar o peso à custa de sacrifícios, mudar o vestuário frequentemente, submeter-se à cirurgia plástica por mera questão de vaidade.
Toda mulher sabe: melhor que ser atraente, é ser amada. Mas o amor é um valor anticapitalista. Supõe solidariedade e não competitividade; partilha e não acúmulo; doação e não possessão.
E o machismo impregnado nessa cultura voltada ao consumismo teme a alteridade feminina. Melhor fomentar a mulher-objeto (de consumo).
Se o atrativo é o que se vê, por que o espanto ao saber que a média atual de durabilidade conjugal no Brasil é de sete anos?
Como exigir que homens se interessem por mulheres que carecem de atributos físicos ou quando estes são vencidos pela idade?
Pena que ainda não inventaram botox para a alma. E nem cirurgia plástica para a subjetividade do ser humano.

Frei Betto.

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blogspot.com
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Em defesa da Lei Maria da Penha

O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – informa que está aberto um veículo para preservar uma das maiores conquistas dos movimentos sociais, sobretudo, os movimentos femininos, A Lei Maria da Penha.
A lei segue enfrentando dificuldades sérias para a sua implementação efetiva, apos quase três anos em vigor. Além da barreira imposta para a criação dos juizados específicos para os julgamentos dos crimes, desconsiderados como prioridade política na distribuição orçamentária dos estados, tem ocorrido também a intolerância institucional da justiça criminal, por meio de diversos processos encaminhados ao STF que passam ao largo do texto da Lei 11.340 ao exigirem a representação condicionada das vítimas.
A exigência da representação nos casos de violência física contra as mulheres (lesão corporal qualificada pela violência doméstica), nega a eficácia e desvirtua os propósitos da nova Lei, que considera as relações hierárquicas de gênero, o ciclo da violência e os motivos pelos quais as mulheres são obrigadas a “retirar” a queixa: medo de novas agressões, falta de apoio social, dependência econômica, descrédito na Justiça.
Isto significa um enorme retrocesso e pode, paulatinamente, representar a perda destes direitos e um retorno á Lei 9.099, que consagrou a banalização da violência doméstica como crime de menor potencial ofensivo.
Não podemos permitir que nos destituam esta conquista! Vamos assinar e divulgar, basta clicar no link abaixo:
http://gopetition.com/online/28830.html


Para maiores informações acesse:



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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pelo parto normal e o direito de informação e de escolha

O Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (Sindenf-RJ) promoveu, neste domingo (21 de junho), na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a caminhada "Pelo parto normal e o direito de informação e de escolha". Objetivo foi conscientizar a população sobre a importância do parto normal.
Cerca de 300 pessoas participaram, incluindo profissionais de saúde, enfermeiros, parteiras e mulheres de várias faixas etárias, acompanhadas dos filhos. Os manifestantes exibiram cartazes e camisetas defendendo o direito de escolherem a melhor forma de darem à luz. O presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio, Pedro de Jesus Silva, e o médico francês Michel Odente, pioneiro em realizar partos na água e coordenador do programa Parteiras Francesas, prestigiaram o evento.
A Organização Mundial de Saúde informou que 45% dos partos realizados no Brasil são feitos através de cesáreas. O dado, segundo as autoridades, é alarmante, pois a OMS recomenda que o índice não ultrapasse 15%.
Os organizadores informaram que a caminhada coincidiu com a vitória na Justiça do sindicato para reabrir a casa de parto David Capistrano, em Realengo. A unidade de saúde, que foi vistoriada pela Vigilância Sanitária, voltou a atender as gestantes na última segunda-feira.
A organização do evento informou que o protesto visou chamar a atenção para o incentivo da prática do parto humanizado. Segundo o Sindef, 63% da população feminina no Brasil é composta por mulheres em idade fértil. Elas serão responsáveis por dar à luz aproximadamente 3 milhões de cidadãos brasileiros este ano, conforme divulgado pelo IBGE. Deste total, 98% irão nascer em hospitais, o que contribuiu para um gasto com internações obstétricas, no Sistema Único de Saúde, em torno de R$ 1 bilhão.

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
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terça-feira, 23 de junho de 2009

Violência contra as mulheres. Não!

Chama-se atenção sobre a necessidade de tratarmos deste assunto numa perspectiva do redirecionamento do papel do Estado e das vias das políticas públicas. A visão de políticas públicas voltadas para a cidadania e justiça social deve incorporar a perspectiva de gênero para a superação das assimetrias existentes.
A discriminação por gênero encontra-se presente em praticamente todas as sociedades, independentemente dos traços culturais e religiosos, e dos sistemas políticos e econômicos. As mulheres são discriminadas no mercado de trabalho, apesar de igualmente qualificadas, recebem pagamento inferior no desempenho da mesma função e/ou recebem salários menores porque têm acesso apenas às ocupações pior remuneradas.
Neste sentido, é preciso garantir a instalação de equipamentos sociais, como casa de saúde, delegacias especializadas de atendimento às mulheres, e intensificar nossa ação enquanto sociedade civil para que a Lei Maria da Penha seja efetivamente implementada pelos poderes locais e garantir a poli para o fim da violência contra as mulheres, incluindo ações para erradicação da violência em todos os sentidos.
Apesar da igualdade formal, presente na lei, é no cotidiano que se explicitam práticas discriminatórias que atentam contra o direito à igualdade estabelecido na Constituição Federal.
As transformações no mundo contemporâneo, a educação para a igualdade entre meninos e meninas é um elemento fundamental da cidadania e para a construção da democracia entre gêneros. Relações de gênero, educação e cidadania são mais do que palavras-chave de um debate teórico, pois correspondem a leitura de mundo e práticas educativas cuja articulação pode conferir uma dimensão profundamente transformadora à educação escolar democrática. Lidar com as diferenças sem transformá-las em desigualdades é um dos desafios que apresentam a educadores e educadoras todos os dias.
Portanto, o grande desafio dos movimentos sociais e dos poderes públicos, comprometidos com a igualdade e a justiça social, é contribuir para que se eliminem as desigualdades entre homens e mulheres e se fortaleça a autonomia feminina nos diferentes espaços da vida cotidiana.
Entendemos que a diretriz da igualdade de gênero entrou para a agenda das políticas públicas. Em nossas escolas devemos educar crianças, jovens e adultos de diferentes etnias, gêneros e origens sociais e culturais para se tornarem pessoas capazes de desenvolver todo seu potencial na sociedade. Isto só é possível se a igualdade, na diversidade, for estabelecida como parâmetro comum.
Dentre as diferenças, uma das que mais chama atenção é a de gênero. Houve um tempo em que, o que hoje chamamos de preconceito sexista era a norma na sociedade. Homem não chora; lugar de mulher era na cozinha; era ele o responsável por sustentar a casa, enquanto à mulher cabiam os cuidados e a educação dos filhos.
Embora esses preconceitos quanto aos gêneros masculino e feminino tenham se abrandado, a escola ainda faz circular ainda muitos desses significados em suas práticas.
Sabemos que a transformação na direção da igualdade, respeitando as diferenças, não se dá por inércia e nem por acaso.
Se outros modelos de masculino e feminino estão sendo gestados é porque setores do movimento de mulheres e educadores questionaram as discriminações de gênero.
É necessário ampliar os referenciais para uma nova pedagogia e um novo projeto político-pedagógico das escolas que entrelace as diversas perspectivas de classe, raça/etnia e gênero, alterando as pautas valorativas que permeiam as interações multifacetadas entre os sujeitos no cotidiano escolar.
As mulheres foram às ruas, reivindicaram e conquistaram direitos. Aos poucos, a sociedade vem se transformando para que a linha que separa homens e mulheres seja cada vez mais tênue.
Entendemos que, se Rio das Ostras quer ser reconhecida como uma cidade verdadeiramente educadora, a questão de gênero, que ainda tem um longo percurso até ser resolvida, deve estar presente na formação de seus cidadãos e cidadãs e entrar, de modo consciente e crítico, como parte da educação escolar.

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão - Rio das Ostras
Email: guilherminarocha@oi.com.br

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
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sábado, 20 de junho de 2009

Meio Ambiente e Propriedade Intelectual

O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras tem o prazer de informar que estão abertas as inscrições para o Workshop "MEIO AMBIENTE E PROPRIEDADE INTELECTUAL", uma realização do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – PPG-MA/UERJ, A Sub-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UERJ, o Núcleo de Inovação Tecnológica – PITT e O Instituto Marés, com apoio da UERJ, Editora PoD e a Repict da Redetec.
O evento ocorrerá no dia 22 de Junho de 2009, segunda-feira, das 14 às 17 horas, na UERJ - Campus Maracanã – 1º andar - Bloco F - Auditório 11.

Os temas abordados serão:

• Petróleo e Gás;
• Fármacos;
• Agronegócios.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através do link: www.avatar.ime.uerj.br/wma. Todos os participantes inscritos receberão certificado.

Informamos que o Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente, através do referido workshop, contribuirá com campanha de assistência a asilos de idosos do Rio de Janeiro. Com esse intuito se solicita que os participantes doem uma caixa de leite longa vida ou uma lata de leite em pó. Todavia, esclarecemos que a doação é voluntária e não é condição para a participação no workshop.

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
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sábado, 13 de junho de 2009

Campanha contra trabalho infantil tem foco na educação

Ocorreu neste último dia 12, no Congresso Nacional, a campanha para promoção do Dia Nacional e Mundial Contra o Trabalho Infantil (12 de junho), com o tema "Com Educação Nossas Crianças Aprendem a Escrever um Novo Presente Sem Trabalho Infantil".
A campanha deste ano para o Dia Nacional e Mundial Contra o Trabalho Infantil foi lançada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – FNPETI.
O objetivo da ação é conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira para o enfrentamento das diferentes formas de exploração da mão de obra infantil. A campanha é composta de cartazes, spots de rádio e VT para televisão produzidos pela agência Fields Comunicação.
As peças serão distribuídas pelo FNPETI e pelos fóruns estaduais de erradicação do trabalho infantil aos municípios que solicitem participar da campanha e também nas escolas. Os cartazes abordam os temas do trabalho infantil doméstico, no lixo, na agricultura e na rua. O VT para a televisão está disponível para todos os canais abertos ou fechados que estiverem interessados em combater o trabalho de meninos e meninas em todo o Brasil.
A iniciativa tem o apoio da Agência de Notícia dos Direitos da Infância (ANDI), Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança, Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Plenarinho, da Câmara dos Deputados.
Segundo a secretaria executiva do FNPETI, o tema "educação" foi sugerido pela rede que atua no combate ao trabalho infantil pelo segundo ano consecutivo porque existe um consenso entre os fóruns estaduais e atores sociais de que a educação é uma das estratégias mais importantes e eficazes contra essa violação de direitos. "Pesquisas indicam que as crianças e os adolescentes que trabalham têm um rendimento escolar muito menor do que aqueles que não trabalham. E é de 5 a 15 anos de idade a faixa que mais concentra meninos e meninas em situação de trabalho, período da vida em que, por lei, eles devem estar estudando".
Para a presidência da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, o combate ao trabalho infantil é ainda mais importante em momento de crise econômica. "O Congresso tem que estar atento ao Orçamento público e às políticas a serem desenvolvidas para a proteção da infância. Especialmente em momento de crise econômica, quando há refluxo do mercado de trabalho no emprego formal. Devemos estar atentos para o subemprego que se cria nesses momentos, para não ser ocupado pelas crianças e adolescentes como trabalho precário e exploratório."Representantes de diversos grupos da sociedade e dos mais diferentes víeses políticos comentaram a importância da campanha para a educação da criança. Já a Diretoria do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), acredita ser possível erradicar o trabalho infantil no Brasil se forem estabelecidas metas e existirem ações políticas nesse sentido. Uma dessas ações seria a aprovação no Congresso da PEC (277/08) que prevê a educação obrigatória até o ensino médio.

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sábado, 6 de junho de 2009

Ano da França no Brasil


Você sabia que 2009 é o Ano da França no Brasil?
Isso mesmo, entre 21 de abril e 15 de novembro de 2009, estaremos comemorando uma relação muito profícua entre Brasil e França.
O objetivo do projeto é apresentar aos brasileiros de todas as regiões do país a França atual, em termos culturais, econômicos, intelectuais, educacionais, tecnológicos e científicos.
Um dos motivos que justificam a ação é complementar um projeto de intercâmbio cultural iniciado em 2005, com a realização do Ano do Brasil na França. O impacto do Ano do Brasil na França foi extraordinário, no turismo, nas relações comerciais e em outros aspectos. Ocorreu um aumento significativo nas matrículas nas escolas francesas que ensinam português e muitos franceses se interessaram em dar continuidade à relação entre os dois países.
Através deste intercâmbio cultural foi possível identificar as semelhanças entre a França e o Brasil. Um patrimônio intelectual em comum, pois ambos querem uma globalização mais humana e por isso se voltam um para o outro. A ação da França no Brasil deve estar a serviço de uma parceria intelectual e cultural, certamente, mas também de uma parceria política, econômica, tecnológica, de defesa e de intercâmbio, inclusive entre as universidades.
O Ano da França no Brasil, ou França.Br 2009, foi lançado oficialmente pelos presidentes do Brasil, Lula, e da França, Nicolas Sarkozy, no mês de dezembro. A abertura aconteceu no Rio de Janeiro e o encerramento será realizado em São Paulo. Vários eventos já ocorreram desde abril e estão previstos eventos comemorativos em diversas cidades brasileiras.
Para maiores informações, acesse http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente. Preservação ou Desenvolvimento?

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente aproveitamos este espaço para realizarmos algumas reflexões.
De acordo com a Constituição Federal (88) em seu art.225: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o poder de difundi-la e preservá-la para a presente e futuras gerações”.
Nesse contexto, as iniciativas em educação ambiental também cresceram. Em 1999, foi promulgada a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA – Lei nº9.795/99, que determina direitos e deveres para toda a sociedade em relação à educação ambiental, seja dentro ou fora da escola. Trouxe a questão ambiental para o “espaço da educação”, que compreende os sistemas de ensino, os programas e as políticas de educação.
Caminhando nesta mesma linha, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), na pessoa do Senhor Secretário, atual ministro do meio ambiente, Carlos Minc, com a sua Superintendência de Educação Ambiental (SEAM) atuando em parcerias com as secretariais de Educação e de Ciências e Tecnologia, empenharam -se em fazer cumprir a lei nº3.325/99, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental. Esta lei introduz a educação ambiental em todos os graus e modalidades do ensino de forma transversal, efetivando-se através do Programa Agenda 21 Escolar.
O objetivo é formar elos de cidadania nas escolas públicas estaduais, estimulando a participação, a formação sobre a temática ambiental nas escolas.
Apesar destes avanços na legislação, o sistema educacional ainda não tem conseguido com que seus alunos adquiram essa competência. Os currículos de todos os graus e modalidades de ensino não garantem a aquisição dos conhecimentos necessários à compreensão da problemática ambiental.
E perguntamos: Quais são os caminhos utilizados pelas escolas em educação ambiental? A escola tem proporcionado condições para a produção e aquisição de conhecimentos e habilidades e para o desenvolvimento de atitudes visando à participação individual e coletiva de sua comunidade?
Mediante a essas reflexões, é necessário que o processo educativo deva pautar-se por uma postura dialógica, problematizadora, comprometida com transformações estruturais da sociedade e de cunho emancipatório.
Em outras palavras, trata-se de escolher a diretriz que deve referenciar o seu projeto político pedagógico, o compromisso e a competência do educador deverão ser requisitos indispensáveis para se passar do discurso à ação.
Neste caminho , nós do CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – estaremos realizando juntos a nossa cidade, esta reflexão e produzindo ações efetivas para a construção de novas ecopedagogias.
Esta mediação é que poderá definir e redefinir, continuamente, o modo como os atores sociais, por meio de suas práticas, alteram a qualidade do meio ambiente.

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
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Viva o Dia Mundial do Meio Ambiente - 05 de Junho


O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – convida a todos a participar da nossa atividade em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, tendo como tema: “Reciclando o meu viver”, que ocorrerá no dia 05 de junho de 2009, das 09:00 horas às 12:00 horas, no CEPRO, no Bairro Residencial Praia Âncora, em Rio das Ostras.

Programação

09:00 horas – Abertura – Campanhas: Praias Limpas e Dengue.
09:30 horas – Caminhada Ecológica – Passeio ao Rio Jundiá (Coleta de Lixo).
10:00 horas – Vídeo sobre a Temática Ambiental.
10:15 horas – Oficina ContAção de História.
10:30 horas – Oficina de Arte e Reciclagem (Sucata).
11:00 horas – Oficina Plantio de hortas suspensas.
11:30 horas – Ciranda da Reciclagem.
12:00 horas – Encerramento.

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
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terça-feira, 2 de junho de 2009

O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras informa que estão abertas as inscrições para o I Encontro Regional de Arte-Educadores Sudeste FAEB, a ser realizado nos próximos dias 10 a 13 de junho no Pólo Universitário de Rio das Ostras - RJ (PURO-UFF).
O evento, cuja temática é Interculturalidade: Currículo e Formação do Arte-Educador, está sendo realizado pelo curso de Produção Cultural do PURO-UFF em parceria com a FAEB – Federação de Arte Educadores do Brasil.
Diversos nomes da Arte Educação brasileira já confirmaram presença no evento, incluindo palestras de Jacqueline MacDowell (presidente da FAEB), Marcus Lontra (Prêmio Marcus Villaça), Isabela Frade (UERJ), Ivone Richter (UFSM), Ângela Ancora (URFJ), Ronaldo Rosas (UFF) e Lucia Pimentel (UFMG).
O ENREFAEB tem como principal objetivo divulgar práticas exitosas na área de Arte Educação bem como priorizar a reflexão dessa temática. Durante o evento os inscritos também podem acompanhar a realização da IV Mostra de Arte Contemporânea do PURO-UFF e participarem de mini-cursos das áreas de Arte Digital e Performance, Cerâmica e Mosaicos, Gravura Digital, Arte Pública, Tecnologias da Informação em Ambientes, Urbano com Personagem, Palavra/Escrita, Corpo, Performances, Musical, Movimento e Experiências em Arte Educação.
Interessados em participar do evento e em submeter trabalhos devem acessar o site www.puro.uff.br/enrefaeb e se cadastrarem. A programação completa do I ENREFAEB também pode ser conferida no site. A inscrição é gratuita.

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CONAE Publicado cronograma das conferências estaduais da Conae A etapa estadual será realizada em todas as unidades da Federação. As datas estão disponíveis na página da Conae 2024

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