Na ausência de solidariedade humanitária por quem deveria institucionalmente assim proceder, só nos resta consolarmo-nos uns aos outros
#cepro_rj
#ceproriodasostras
#covid19
Na ausência de solidariedade humanitária por quem deveria institucionalmente assim proceder, só nos resta consolarmo-nos uns aos outros
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A festa de origem anglo-saxônica, levada para os EUA no século XIX chegou até aqui e ficou conhecida como o Dia das Bruxas. No Brasil a festa com características americanas ganha cada dia mais força entre os jovens, que promovem festas à fantasia para curtirem a data mesmo sem entender o porquê, sem nenhuma ligação com as nossas raízes culturais.
Na tentativa de valorizar o folclore nacional e diminuir a influência da cultura americana, em 2003 institucionalizaram o dia 31 de outubro como o Dia do Saci. A comemoração anual do “Dia do Saci” permite um contato com a variedade e a beleza das tradições do nosso povo, fortalecendo assim o processo de consolidação da identidade nacional. Criar, na mesma data, o “Dia do Saci” é, portanto, uma forma de se oferecer à juventude brasileira a alternativa de festejar as manifestações de sua própria cultura.
Há quem diga que a lenda do Saci surgiu no sul do Brasil, em meados do século XVIII, onde as histórias populares contam as travessuras de um pequeno índio de rabo que assustava os animais e destruía plantações. A figura do saci vem da mitologia africana que aqui se transformou em um menino negro que perdeu a perna lutando capoeira, que ganhou um cachimbo e um gorrinho vermelho, de influência européia, transformando-se em nosso Saci Pererê. Com toda essa mistura, resultou num moleque brincalhão e travesso que se diverte com animais e pessoas. Gosta de causar transtornos escondendo objetos.
Assim a Comissão de Educação e Cultura elaborou o Projeto de Lei Federal nº 2.479, de 2013, que institui o 31 de Outubro como sendo o Dia do Saci. Muitas cidades brasileiras, como São Paulo, já instituíram a data. Ao invés de sair pelas ruas fantasiado com as roupas típicas do Halloween norte-americano, no Dia do Saci as pessoas podem optar por fantasias que caracterizem os seres sobrenaturais do folclore brasileiro, como o Saci-Pererê, a Matinta Pereira, o Curupira, a Caipora, entre outros.
Para fortalecer a data aqui no Brasil podemos incentivar algumas atividades para partilhar com as crianças o Dia do Saci, como contar histórias sobre a lenda do Saci-Pererê, fazer uma peça de teatro com o Saci-Pererê como personagem principal, fazer desenhos do Saci e das demais figuras mitológicas da cultura brasileira.
#cepro_rj
CEPRO
A Redação
Goiânia - A discussão sobre
direitos humanos não precisa (e nem deve) ser papo apenas para adultos.
Pensando nisso, uma série de livros foram publicados para que a
abordagem sobre o tema esteja presente também no cotidiano das
crianças.
Você sabia que a poesia tem espaço especial no calendário brasileiro? É isso mesmo! No Brasil, dedicamos um dia para celebrar a poesia nacional. Até meados do ano de 2015, a data era comemorada em 14 de Março, uma homenagem a um de nossos maiores poetas, Antônio Frederico de Castro Alves, nascido na cidade de Curralinho, nessa data, no ano de 1847. Porém, essa celebração não era oficial. Houve uma proposta de lei para que a comemoração fosse oficializada no dia 14 de Março, mas o Projeto foi arquivado. A presidente Dilma, então, em 3 de junho de 2015, sancionou a Lei 13.131/2015, que criou oficialmente o Dia Nacional da Poesia. Esse Projeto de Lei, sugerido pelo senador Álvaro Dias, teve proposta aceita para que o Dia Nacional da Poesia fosse comemorado no dia 31 de Outubro, nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Drummond, nascido em Minas Gerais, no ano
de 1902, é um dos maiores poetas brasileiros, sendo reconhecido
internacionalmente. Em Belo Horizonte, estudou, trabalhou como
funcionário público e iniciou sua carreira como escritor. Fundador do
periódico A Revista, órgão oficial do modernismo mineiro, foi destaque desse movimento literário. Em 1930, publicou sua primeira obra, Alguma poesia,
quando o modernismo já estava consolidado em terras brasileiras. Com
poemas que abordam temas de nosso cotidiano (família e amigos, conflitos
sociais, existência humana etc.) e uma escrita com toques de ironia e
pessimismo, Drummond é um marco na literatura brasileira.
Em 1987, infelizmente, no Rio de Janeiro, o autor faleceu, doze dias
após a morte de sua filha única, Maria Julieta Drummond de Andrade, amor
maior da vida do autor.
Confira o que Drummond nos deixou e entenda o porquê do autor ser o
homenageado e ter o dia de seu nascimento marcado no calendário
brasileiro como o Dia Nacional da Poesia.
Obras em destaque
Série “Nova Reunião”, da Editora Best Seller
Capa de Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Acervo Instituto Moreira Salles, 1920
Alguns poemas de Drummond
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Liberdade
O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.
Declarações do poeta sobre a vida e a literatura
→ Carlos Drummond de Andrade em documentário de Fernando Sabino e David Neves. 1972.
Você sabia que a poesia tem espaço especial no calendário brasileiro? É isso mesmo! No Brasil, dedicamos um dia para celebrar a poesia nacional. Até meados do ano de 2015, a data era comemorada em 14 de Março, uma homenagem a um de nossos maiores poetas, Antônio Frederico de Castro Alves, nascido na cidade de Curralinho, nessa data, no ano de 1847. Porém, essa celebração não era oficial. Houve uma proposta de lei para que a comemoração fosse oficializada no dia 14 de Março, mas o Projeto foi arquivado. A presidente Dilma, então, em 3 de junho de 2015, sancionou a Lei 13.131/2015, que criou oficialmente o Dia Nacional da Poesia. Esse Projeto de Lei, sugerido pelo senador Álvaro Dias, teve proposta aceita para que o Dia Nacional da Poesia fosse comemorado no dia 31 de Outubro, nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Drummond, nascido em Minas Gerais, no ano
de 1902, é um dos maiores poetas brasileiros, sendo reconhecido
internacionalmente. Em Belo Horizonte, estudou, trabalhou como
funcionário público e iniciou sua carreira como escritor. Fundador do
periódico A Revista, órgão oficial do modernismo mineiro, foi destaque desse movimento literário. Em 1930, publicou sua primeira obra, Alguma poesia,
quando o modernismo já estava consolidado em terras brasileiras. Com
poemas que abordam temas de nosso cotidiano (família e amigos, conflitos
sociais, existência humana etc.) e uma escrita com toques de ironia e
pessimismo, Drummond é um marco na literatura brasileira.
Em 1987, infelizmente, no Rio de Janeiro, o autor faleceu, doze dias
após a morte de sua filha única, Maria Julieta Drummond de Andrade, amor
maior da vida do autor.
Confira o que Drummond nos deixou e entenda o porquê do autor ser o
homenageado e ter o dia de seu nascimento marcado no calendário
brasileiro como o Dia Nacional da Poesia.
Obras em destaque
Série “Nova Reunião”, da Editora Best Seller
Capa de Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Acervo Instituto Moreira Salles, 1920
Alguns poemas de Drummond
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Liberdade
O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.
Declarações do poeta sobre a vida e a literatura
→ Carlos Drummond de Andrade em documentário de Fernando Sabino e David Neves. 1972.
Antologia Poética, Carlos Drummond de Andrade, pela Editora Record
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PACHECO, Mariana do Carmo. "31 de Outubro – Dia Nacional da Poesia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-poesia.htm. Acesso em 31 de outubro de 2
Caros (as) Amigos(as) do CEPRO
É TEMPO DE REFLEXÃO!
É TEMPO DE MUDANÇAS!
“Seja a mudança que você deseja ver no mundo”
Mahatma Gandh
O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras - é uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada no município de Rio das Ostras, estado do Rio de Janeiro, em 30 de maio de 2008. Investe suas ações sociais a partir de alguns pilares: Educação, Arte, Cultura, Infância-Juventude, Meio Ambiente, Direitos Humanos e Cidadania. Conforme seu estatuto social, a instituição atende a crianças e adolescentes em situação de risco ou não, jovens e adultos, trabalhando a cidadania e o resgate da auto-estima e para isso investindo em projetos sócio-culturais e de geração de renda. Nosso desafio é promover a democratização de oportunidades através do ativismo e da mobilização da sociedade.
Nesses 12 anos o CEPRO concentrou sua energia em torno de duas convicções que norteiam o projeto: a de cuidar de crianças e jovens em situação de risco e de suas famílias, promovendo ações que não sejam assistencialistas, mas permanentes; e, ao mesmo tempo, a de criar oportunidades aos assistidos para que possam aprender a ganhar com seus próprios esforços ampliando suas chances de melhorar a qualidade de vida de suas famílias.
Nosso projeto está voltado para a promoção da cidadania, da cultura, da arte, da educação e da inclusão social, atendendo a crianças, jovens e adultos, moradores de Rio das Ostras, em especial do bairro Residencial Praia Âncora, onde se localizava o antigo “lixão” da cidade.
É evidente que esse processo de fortalecimento da cidadania e da política social é longo e penoso. No entanto, este compromisso é fundamental para que possamos cumprir as obrigações assumidas com nossa sociedade e, assim, contribuir para erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais e construir uma sociedade mais livre, justa e solidária, conforme o art. 3.º da Constituição Federal que estabelece os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.
Neste compromisso, o CEPRO é uma organização civil que tem como propósito apoiar, gratuitamente, a população de Rio das Ostras, em especial do bairro Residencial Praia Âncora, na luta pelo processo de democratização da sociedade brasileira e de inclusão social de parcela carente de políticas públicas.
Realizamos este sonho através dos projetos: Biblioteca Popular “Patativa do Assaré”, que se desdobra na Oficina da ContAção de História; Ciranda da Leitura; Varal do Cordel; Projeto Reforço Escolar; Cidadania, Arte e Cultura; Inclusão + Digital; Brinquedoteca; Oficina de Arte e Reciclagem ( Artesanato e Geração de Renda); Oficina Ambiental e na participação e divulgação das campanhas pela Defesa do Direitos Sociais.
Por fim, almejamos que neste momento possamos refletir usando as palavras de Mahatma Gandhi “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”
Agradecemos a todos o apoio e o incentivo aos Projetos do CEPRO.
Diretoria do CEPRO
UM PROJETO DE CIDADANIA, EDUCAÇÃO , CULTURA E DIREITOS HUMANOS EM RIO DAS OSTRAS E REGIÃO.
Endereço: Alameda Casimiro de Abreu , 292 , 3º andar , sala 311- Centro - Rio
das Ostras Cel.:(22)99871-2894.
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blogspot.com
Twitter: http://www.twitter.com/CEPRO_RJ
Facebook: Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras.
A maioria das u nidades da Federação já agendou as datas para o lançamento e a realização das conferências estaduais, que antecedem a C...