terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

YVES MONTAND: ATOR, CANTOR E POLÍTICO

Yves Montand, nome artístico de Ivo Livi, nasceu em Monsummano Terme, Toscana, em 13 de outubro de 1921. Há, portanto, noventa anos.

Montand era filho de camponeses pobres. A mãe era devota do catolicismo, enquanto o pai tinha fortes crenças no comunismo. Devido ao regime fascista da Itália da época, a família Montand foi para a França, em 1923. Ele cresceu em Marselha, onde, jovem, trabalhou como barbeiro garçon e metalúrgico.

Foi casado por 30 anos com a festejada atriz francesa Simone Signoret, até a morte dela em 1985, mas teve romances célebres com a sua descobridora e mentora, Edith Piaf, no final dos anos 40, e com a famosa atriz norte-americana Marilyn Moroe.

Embora nascido na Itália, Montand, naturalizado francês, foi o ator que melhor encarnou o mito do homem francês. Além de ótimo cantor, foi também admirado como um bom ator, tanto na França, quanto no exterior.

Montand deve sua fama ainda pelo seu engajamento político, tendo sido cortejado para assumir cargo de relevo na República francesa.

Adepto inicialmente do comunismo e depois passando a defender a liberdade contra qualquer ditadura, Montand foi parceiro constante do diretor Costa-Gavras com quem fez cinco filmes, entre eles a comemorada trilogia: Z(1969), A confissão (1970) e Estado de Sítio (1972). Todos excelentes filmes de temática política.

Montand participou de cerca de 40 películas, entre 1946 e 1991. Estreou como ator com o diretor Marcel Carné no filme As Portas da Noite, mas se destacou também em O salário do Medo, de Clouzot, em 1952, Adorável Pecadora, ao lado de Marilyn Moroe, em 1960; Paris Está em Chamas, de René Clement, em 1966; Viver por Viver, de Claude Lelouch, em 1967. Seu último fim foi A Ilha dos Paquidermes, em 1991.

Como cantor, Montand começou sua carreira nos anos de 1930, imitando Maurice Chevalier nos subúrbios das cidades do sul da França. O estilo Montand caracterizou-se por um equilíbrio entre lirismo e melancolia, humor e sensualidade.

Seu repertório é vasto e variado, com especial menção às canções francesas, das quais se tornou um dos seus melhores intérpretes junto ao seleto grupo de chansoniers, como Charles Trenet, Maurice Chevalier e Charles Aznavour.

Destacamos algumas canções célebres na sua voz: A Paris, C’est si bon, Les feuilles mortes, L’âme des poètes, La vie en rose, Grands boulevards, La bicyclette, Roses de Picardie, Sous le ciel de Paris e muitas outras.

Montand esteve no Brasil em 1950 e 1982. Neste último ano, apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo e no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, quando apresentou para grande público um espetáculo de canções francesas.

Yves Montand foi artista consagrado, dentro e fora da França. Será sempre lembrado pelo seu importante legado artístico como ator e cantor e também pelo seu engajamento político por uma outra sociedade, que tanto lutou.

Yves Montand morreu em 9 de novembro de 1991, aos 70 anos, em Senlis, província de Oise, perto de Paris. Assim, lhe fazemos uma justa lembrança e merecida homenagem.


Diretoria do CEPRO
Fonte: Enciclopédia Wikipédia

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