Em outubro de 2009, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e a Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB), com o apoio da Secretaria Nacional da Juventude, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, lançaram, no Brasil, uma campanha de sensibilização contra a Violência de Gênero nos países Ibero-americanos chamada de “Maltrato Zero”.
Trata-se de uma campanha destinada aos jovens dos países ibero-americanos para conscientizá-los sobre a igualdade e a violência de gênero.
Pela primeira vez os países Ibero-americanos participam de uma ação conjunta com uma única mensagem em prol da igualdade de gênero. Elaborada pela SEGIB e pela Organização Ibero-Americana da Juventude (OIJ), a iniciativa obedece a uma determinação da XVIII Conferência Ibero-americana de El Salvador, realizada em 2008.
Para a ministra Nilcéa Freire, da SPM, a promoção da igualdade de gênero e o enfrentamento à violência “só será possível com a participação de toda a sociedade, inclusive dos jovens”.
Dirigida a 21 países, a campanha pretende atingir uma população de 150 milhões de jovens.
No sítio eletrônico da campanha é possível acessar spots de rádio, filmetes de televisão, cartazes, dados sobre violência doméstica, depoimentos e manifestos, entre outros. Todo o material foi feito em português e em espanhol.
Para maiores informações acesse http://www.maltratozero.com
Alguns dados pertinentes a violência sofrida pelas mulheres:
• A violência contra a mulher é responsável por índices expressivos de absenteísmo ao trabalho, pelo crescimento da Aids entre a população feminina e pelo baixo aproveitamento escolar de crianças que a presenciam.
• Quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex, e pelo menos umas em cada três mulheres apanham, são violentadas ou forçadas a manter relações sexuais em algum momento de sua vida.
• No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos.
• Na Costa Rica, 67% das mulheres com mais de 15 anos já sofreram violência física ou sexual em algum momento de suas vidas.
• No Equador, em cada dez mulheres seis foram vítimas de violência.
• No México, 33% das mulheres com mais de 15 anos já sofreram abuso e violência.
• Na Guatemala, nos últimos sete anos, mais de 3.200 mulheres foram assassinadas, torturadas e mutiladas.
Fontes:
• Organização Mundial de Saúde (OMS)
• Fundação Perseu Abramo
• Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180
• Conselho Nacional da Mulher (CONAMU) do Equador
• Instituto Nacional de Saúde Pública do México
Nós do CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – somos extremamente contrários a qualquer tipo de violência, seja ela física ou psicológica. E, principalmente, a violência contra a mulher. Tal questão é de suma importância para nossa entidade, que recentemente tivemos a presença da deputada estadual fluminense e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Inês Pandeló, participando da 2ª edição de nosso Projeto “Para não dizer que não falamos de flores”, em comemoração aos 3 anos da Lei Maria da Penha.
CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
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