terça-feira, 31 de março de 2009

Desdobramentos do Seminário As Mulheres e as Políticas Públicas nas Cidades

Depoimento da Srª Tania da Silva Pereira

Foi uma experiência única, pessoal e inesquecível o dia do seminário “As Mulheres e as Políticas Públicas nas Cidades”, realizado em Maricá.
Me fortaleci muito como mulher e cidadã, vendo e ouvindo um momento histórico sendo construído através de pessoas habilitadas e capacitadas em suas funções como a Ministra Nilcéa Freire, a Deputada Inês Pandeló, a Deputada Federal Cida Diogo e outras mais tão simpáticas que participaram da mesa e elaboraram um seminário “digno de uma mulher”.
Não posso esquecer da gentileza do Prefeito Washington Quaquá e a simpatia do Prefeito Lindberg Farias que encorajou a continuarmos lutando pelo espaço feminino no parlamento e que nas próximas eleições presidenciais tenhamos uma candidata.
Espero que todas as mulheres continuem a exercer seus direitos e deveres, e que continuemos a nos capacitar, estudar, trabalhar, pois é nosso espaço político.
Aprendi muito e decidi, quero me envolver na política, pois o município de Rio das Ostras e o meu bairro Residencial Praia Âncora precisa muito de uma voz feminina que entenda as suas necessidades básicas e eu quero ser essa voz.
Agradeço ao CEPRO pela oportunidade do seminário, que iluminou sonhos e ideais ESQUECIDOS E OBSCURECIDOS EM MINHA VIDA.
Tania da Silva Pereira
Visitante, aluna e colaboradora do CEPRO

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras

Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras

Os trabalhadores não vão pagar pela crise

Milhares de trabalhadores, estudantes e movimentos populares tomaram a Avenida Rio Branco, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro, na tarde dessa segunda, 30 de março. “Os trabalhadores não vão pagar pela crise” era a chamada da manifestação que fez parte do Dia Nacional de Lutas Contra as Demissões Redução de Salários e Direitos. Pela manhã, mais de dez mil pessoas foram às ruas em São Paulo. Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Maceió e as principais capitais brasileiras também realizaram manifestações contra a crise.
No Rio de Janeiro, o eixo principal do protesto foi o repúdio a quaisquer demissões e retirada de direito sob a justificativa da crise. A política econômica do atual governo também foi alvo de ataque. A juventude ainda incorporou a luta contra o projeto de lei que estabelece restrições à “meia entrada” em cinemas, teatros e ginásios esportivos. O objetivo dos estudantes é impedir a aprovação do PL 4571/08, de autoria do Senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG), que limita o direito à meia entrada de deficientes físicos, estudantes e aposentados à apenas 40% da bilheteria de espetáculos culturais e esportivos, sem garantia de regulamentação e fiscalização.
A passeata partiu da Candelária, centro do Rio, seguiu pela Rio Branco e terminou entre os prédios do BNDES e da Petrobrás, já ao anoitecer. O local foi escolhido estrategicamente para exigir a re-estatização da empresa petroleira e denunciar o auxílio do banco público aos grandes capitalistas, sem nenhuma garantia à manutenção dos postos de trabalho.
O grande destaque da atividade foi a unidade entre os diversos setores do movimento social, em especial, as centrais sindicais. Intersindical, Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, CGTB e Nova Central ressaltaram em seus discursos que só com a unidade dos trabalhadores será possível enfrentar a crise.
O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras ressalta que realmente é necessário e preciso que os trabalhadores se organizem para lutar por seus direitos que são inalienáveis, assim queremos demonstrar nosso compromisso com a busca por melhores condições de vida e por dignidade de nossos trabalhadores e trabalhadoras.
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quinta-feira, 26 de março de 2009

O limite da liberdade

Vira e volta me encontro com textos de Frei Betto, o padre boa praça que nos encheu de ternura e tenacidade para lutar pelos oprimidos e sem voz que povoam este país de meu Deus. Num destes artigos, o Frei nosso amigo bebe em outra fonte para nos dar um toque, muito embora carinhoso, como sempre. Beto serve-se de Zygmunt Bauman para pôr o dedo na ferida e denunciar o limite da liberdade na modernidade capitalista. Para quem não conhece, e não é obrigação de ninguém conhecer, Zig Bauman é hoje um dos pensadores mais respeitados do mundo. Polonês de nascimento, formado em sociologia e autor de dezenas de livros, entre eles Medo Líquido e Globalização, as conseqüências humanas.
Mas voltando ao texto, segundo Bauman, no mundo capitalista pode-se tudo (embora a maioria não possa quase nada), exceto imaginar um mundo melhor do que este em que vivemos. “Quando muito, fica-se no conserto da casa, a reforma do telhado, a pintura das paredes, sem que se questionem a própria arquitetura da casa e, muito menos, o modo de convivência dos que a habitam”. E eu aqui pensando nesta história de um trabalho comunitário, além da abrangência da palavra, daqueles em que tocamos as pessoas, quase sentindo a sua temperatura.
Dizia Frei Betto, que “os mais progressistas até admitem que, na reforma, o quarto de empregada seja deslocado do exterior para o interior da casa. Até aqui o limite da lógica capitalista. Além disso, suprime-se a liberdade de quem ousa propor que não haja quarto de empregada nem empregada. No máximo diaristas sindicalizadas e com todos os direitos garantidos por lei. Inclusive o acesso à casa própria”. Santa ousadia! Como circunscrever essa teoria do Direito num espaço delimitado e engessado? E eu aqui novamente montando um quebra-cabeças bem complicado no sentido da igualdade.
Se na teoria podemos conjugar mesmo o verbo ter no seu sentido mais amplo, principalmente aquele relacionado ao direito e à liberdade, na prática há limites que demarcam e controlam. E dessa maneira, como pensar em uma sociedade mais igualitária sem os famosos quartos e banheiros de empregada, em sua maioria apertados, sem janelas ou acesso à luz do sol com um rádio de pilha solitário a tocar canções bregas e a fazer companhia a pessoas também tão sozinhas.
Quanto mais a sociedade de consumo avança e nos oferece um mundo digital colorido e maravilhoso, mais temos a impressão de alcançar a liberdade sem limites, um prazer inexorável. Lembro de uns anos atrás, em que falávamos do lazer, do direito ao lazer. Na teoria todos temos direito ao lazer, e parece que nisso todos concordam. Entretanto, é bom lembrar que o lazer é pago. E na maioria das vezes o preço é alto. Nesse caso, há o limite supremo do poder de consumo. Aí não tem remédio, a maioria está mesmo de fora, sem acesso.
O atual modelo de sociedade, desigual, excludente e danoso reforça esta idéia. Temos um processo de banalização da violência, da delação e da invasão de privacidade. Para os que têm dinheiro, não há limites, todos acima do bem e do mal. Para a plebe, a mão dura da Justiça cega. Como cobrar do moleque que quer o tênis da TV e não pode comprar, mas em cada esquina esbarra no danado do calçado em outros pés, que combinam com a bermuda da Osklen?
Costumávamos dizer que estávamos protegidos nos limites de nossa casa e de nossa família, na grandeza de nossa individualidade. Isso tudo se foi. Se os limites foram perdidos é bom procurá-los embaixo do edredom dos Big Brother da vida, onde o privado transborda e inunda ­ o público.
Volto ao texto de Frei Betto na tentativa de traduzir da melhor forma para o leitor “Rompem-se as quatro paredes e promove-se a inversão dos fatores: o "cínico" anula o "clínico", de modo a ‘desistorizar’ o tempo e ‘atomizar’ as relações sociais. Mais importante do que conhecer as causas que impedem o Brasil de crescer é saber se Mick Jagger arrumou nova namorada no Rio ou quem será o novo milionário da casa-alvo do voyeurismo nacional.
Ele nos diz mais ainda, que “resgatar o direito político à liberdade é o desafio se almejamos que, no futuro, a violência não extrapole do âmbito privado para o público. E imprimir ao exercício coletivo da liberdade um sentido, uma direção, um horizonte capaz de superar a grande antinomia do atual modelo de democracia: em nome da liberdade, a maioria é excluída do direito à justiça’’.
E não é por outra razão que Frei Betto se utiliza de Zig Bauman. O sociólogo polonês deu a deixa: “as certezas da modernidade sólida se foram, e, com isso, a utopia do controle sobre os mundos social, econômico e natural desmoronou.”

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão - Rio das Ostras
Email: guilherminarocha@oi.com.br

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Seminário As Mulheres e as Políticas Públicas nas Cidades


O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras tem o prazer de informar que ocorrerá no dia 27 de março de 2009 (sexta-feira), de 9 às 16 horas, no Município de Maricá, o Seminário As Mulheres e as Políticas Públicas nas Cidades.
O Seminário tem como objetivo debater com prefeitos(as), gestores(as), parlamentares e movimentos sociais, as políticas públicas para as mulheres e o papel dos governos municipais na construção da igualdade entre homens e mulheres.
O Seminário contará com a presença da Ministra Nilcea Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), deputada estadual Inês Pandeló (Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj), Benedita da Silva (Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos) e Cecília Soares (Superintendência dos Direitos das Mulheres).
A programação é bastante ampla e diversificada, buscando assim atingir o máximo de pessoas, ampliando dessa forma seu campo de ação.
A mesa de abertura será composta pela ministra Nilcéa Freire e prefeito de município de Maricá, Washington Quaquá, pela deputada estadual Inês Pandeló. Ocorrerá também a apresentação do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
O CEPRO estará presente neste importante evento com as presenças de Guilhermina Rocha, presidente desta Entidade, e de Rosilene Macedo e Dulce Helena, membros da Diretoria do CEPRO.

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Quilombo de Papicu



Você quer ser transportado para o passado de nosso país sem precisar usar o invento criado pelo célebre escritor H. G. Wells para seu livro A Máquina do Tempo?
Então prepare-se!
Em uma pequena localidade rural situada a poucos quilômetros do centro de Iguaba Grande, cidade que faz parte da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, conhecida como Papicu, em clara referência a um dos rios da região, encontramos seis irmãs vivendo da mesma forma que viviam seus ancestrais dos séculos XVIII e XIX.
Trata-se, portanto, de remanescentes de uma comunidade quilombola, outrora conhecida como Quilombo de Papicu.
Essas irmãs, voluntária ou involuntariamente, mantem práticas semelhantes à tradição de seus pais e ancestrais deles que residiam no Congo, antes de serem escravizados e transportados ao Brasil pelo vil comércio de seres humanos durante o século XIX.
Suas tradições e costumes remontam a cultura bantu, sua comunicação se faz por um dialeto falado no passado na região do Congo, tal condição lhes deu uma alcunha de “irmãs conga”, que em nossos dias pode parece comum, mas no passado tinha caráter extremamente depreciativo.
Parte de sua tradição pode ser apreciada uma simples visão das irmãs caminhando, a irmã mais velha segue na frente, enquanto que as outras vem logo em seguida em fila indiana. Devemos a esse fato, o imenso respeito que as pessoas mais velhas tem dentro da cultura africana, como bem destacam diversos pesquisadores da cultura e da história dos povos africanos, como a historiadora Hebe Mattos, autora de Memórias do Cativeiro: Família, trabalho e cidadania no pós-abolição e Das Cores do Silêncio. Os significados da liberdade no sudeste escravista (Brasil, séc. XIX), entre outros.
As irmãs congas, que já foram personagens de documentário, não nunca foram alfabetizadas e tampouco usam relógios, utilizam o tempo da natureza para determinar seus horários e afazeres.
Suas atividades consistem em trabalhar a terra e tirar o pouco para o seu próprio sustento. Mas nem sempre, para elas, muitas das vezes, elas precisam contar com a ajuda da sobrinha e de vizinhos, que em algumas vezes não entendem o que elas falam.
O tempo parece não incomodar as irmãs Georgina, Sigislete, Hermanda, Maria, Hilda e Luiza, todas são solteiras e ainda esperam pelo casamento e por ter filhos, embora suas idades as impeçam de pelo menos conseguir o segundo desejo. Apenas uma delas teve filho.
A vida e a luta por terras que lhes garantam o sustento que possuíam antes é tema do documentário As Sete congas, patrocinado pela Petrobrás, de autoria da museóloga e historiadora Nilma Teixeira, uma das 40 pessoas selecionadas em todo o Brasil para o Projeto "Revelando os Brasis III", do Ministério da Cultura e Instituto Marlin Azul.
Outro sonho bastante desejado por elas é ter novamente um espaço para plantar, por isso, as irmãs congas guardam todas as sementes dos alimentos que comem, esperam enfim por seu pedaço de terra.
ERRATA: O Documentário, muito bem alertado por nosso amigo Jorge, se chama IBIRI: TUA BOCA FALA POR NÓS.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Seminário Futuro das Águas



Origem da vida no planeta, a água é um elemento central da existência humana em suas múltiplas manifestações econômicas, políticas e culturais. As alterações no equilíbrio do sistema ecológico provocadas pelo modelo de desenvolvimento predominante no mundo contemporâneo, entretanto, levam a um panorama de crescente escassez de recursos hídricos.
O seminário Futuro das Águas irá abordar o impacto desse processo no mundo e, mais especificamente, no Brasil e no Rio de Janeiro, visando discutir projetos e estratégias que permitam modificar esse cenário e criar perspectivas de um futuro sustentável.
Entre os palestrantes convidados estão o deputado federal Fernando Gabeira, o assessor especial da prefeitura do Rio de Janeiro Sérgio Besserman Vianna, os escritores Ferreira Gullar e Heloisa Buarque de Hollanda.
O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras está entre os participantes deste importante fórum de discussões, com a presença do Secretário Geral de nossa entidade, o professor e geógrafo César Gomes Araújo.

Local: Arte SESC
Dias 23, 24 e 25 de março de 2009
End.: Rua Marquês de Abrantes , 99 – Flamengo
Tel.: (21) 3138-1343
http://www.sescrio.org.br


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quinta-feira, 19 de março de 2009

A crise que gera desamparo, que gera violência


A crise financeira internacional gerada nos EUA ganha contornos cada vez mais preocupantes. A Tsunami que surgiu com a quebradeira americana faz estragos mundo afora e, passados alguns meses depois do olho do furacão, parece que ninguém sairá ileso desta débâcle Dioe. Por aqui, o bicho que se anunciava controlado começa a desatar os nós e mostrar as garras.
O Brasil adotou a partir de 2003 um novo modelo de desenvolvimento anti-neoliberal, com um caráter popular e participativo. Na verdade esperava-se a partir daí se reafirmar a soberania. O que ao permitiu ao país retomar o caminho do crescimento econômico sustentando, com uma perspectiva clara de um modelo comprometido com os desfavorecidos.
A quebradeira de lá fez com que o Governo brasileiro agisse acompanhando o movimento mundial, derramando milhares de reais no mercado, no sentido de salvar bancos e manter o acesso ao crédito. A medida não evitou que grandes empresas e conglomerados demitissem centenas de trabalhadores. Só a Embraer, gigante brasileira da aviação, anunciou a demissão de 4 mil chefes de família.
A sociedade civil assim como os movimentos sociais não pode apenas resistir à crise, ou tentar se proteger de seus efeitos. Um dos efeitos de toda grande crise que fecha postos de trabalho é a desestruturação da família e como resultado a violência doméstica. A violência que nos choca todos os dias e que neste país parece já endêmica. E neste sentido, o desemprego é uma componente a se considerar.
Diariamente, acordamos com a expectativa de dias melhores. No entanto, nos defrontamos pessoalmente ou na grande mídia com um problema que nos parece não ter fim. Muitos especialistas se dividem na tentativa de analisar as relações de causa e efeito sobre a violência.
Uns adotam a linha psicológica, outros, a sociológica, sempre na tentativa de analisarem o homem dentro do contexto social e os elementos que o levam a ter esta atitude. Poderíamos nos envolver nas diferentes análises apresentadas, entretanto, o que nos leva a provocar este tema é ir além desta ou daquela visão. O que propomos é abrir mais um espaço de reflexão.
Quando fizemos, eu e meu companheiro, a opção de morarmos na cidade de Rio das Ostras foi por acreditarmos na possibilidade de, pelo menos, se viver um pouco mais com tranqüilidade. Caminhar pela cidade, sem a preocupação com assaltos ou com o vandalismo. Buscar uma qualidade de vida que, infelizmente, perdemos na cidade do Rio de Janeiro.
A violência que recrudesce parece tomar conta de toda grande cidade, como é o caso do Rio de Janeiro. O Rio é uma cidade acolhedora e bela em sua geografia e seu povo. Entretanto, hoje, seu povo está no front entre a polícia, o tráfico e a milícia.
Sabemos que o problema precisa ser tratado para além das discussões formais – vide o que vivemos na situação da DENGUE, se o mosquito era federal, estadual ou municipal. Não dá mais para esperar. Então nos resta cobrar.
A união dos governos nas três esferas, as Secretarias de Segurança Pública, as Associações de Moradores, os Sindicatos, as Universidades etc. poderiam juntos iniciar um exercício de cidadania e de mudança, deixando as disputas de lado e olhando, de fato, para os interesses do povo.
Chegamos há um esgotamento, e é hora de fazermos algo. Não podemos achar que a violência é algo comum a todos nós. O perigo da banalização da violência é o mesmo que achar comum, jovens agredirem uma trabalhadora ou colocarem fogo no corpo de um índio, ou ainda a agressão sofrida pela menina de nove anos ultrajada pelo padrasto.
Recentemente, a UNESCO apresentou relatório onde dizia que as crianças que habitam a comunidade do morro do Alemão, no subúrbio do Rio de Janeiro, vivem as mesmas condições das crianças no Iraque. Além de sofrerem com a brutalidade, também são alijadas do direito à escola. Segundo a nossa Constituição, “todas as crianças tem direito à educação”. E o direito também à vida, com garantias de oportunidades escolares, de emprego para seus familiares, moradia, saneamento básico etc.
Neste ano, completam-se 17 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A sociedade brasileira deveria estar satisfeita em ter a lei mais avançada no trato da infância/adolescência, que apresenta como princípio básico a proteção integral à criança e ao adolescente, percebendo-os como seres em desenvolvimento, sob responsabilidade da família, da sociedade e do Estado, visto a necessidade de se garantir o direito à escola, ao combate à prostituição Infantil e a erradicação do trabalho Infantil.
Sabemos que são metas a serem cumpridas, mas que não podem demorar. É fundamental que você, leitor(a), e a sociedade civil organizada, participe dos fóruns de decisão de sua cidade em especial de Rio das Ostras. Para que ela seja sempre uma cidade comprometida com as causas sociais.

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
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Campanha Nacional pelo Direito à Educação

O Senado Federal realizou mais uma audiência pública para discutir a criação de cotas em universidades públicas e escolas técnicas federais para alunos oriundos de escolas públicas, com recorte étnico e racial proporcional à população dos estados. O debate ocorrido na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), nesta última quarta-feira, dia 18 de março, era uma nova tentativa de votação, já que a primeira havia sido adiada em 2008.

Essa é a segunda audiência realizada pela Comissão sobre as cotas. A primeira aconteceu há quase três meses e culminou no adiamento da votação do PL (Projeto de Lei) 180/2008, que está sendo apreciado em conjunto com o PL 73/1999. No total a demora do Congresso Federal para definir a matéria já passa de dez anos.

Depois de apreciada pela CCJ, a proposta ainda será votada pelas Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser encaminhada ao Plenário. Se houver modificação no texto o PL volta à Câmara dos Deputados.

O debate contou com a presença da Coordenação Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e da coordenação do MSU (Movimento dos Sem Universidade). Ambas são favováreis à adoção de cotas com garantia de acesso para negros e índios. Outros debatedores convidados posicionaram-se a favor e contra as cotas, entre eles representantes do movimento negro e dos indígenas.

O projeto criará uma reserva de 50% das vagas em instituições federais de ensino superior e em escolas técnicas de nível médio para alunos de escolas públicas autodeclarados negros e indígenas. Será considerada a porcentagem dessas etnias na população de cada estado de acordo com o IBGE. Metade desses 50% (25% do total) ainda obedecerá a um critério econômico, que leva em conta o rendimento mensal familiar, que não deve ultrapassar 1,5 salários-mínimos por pessoa. Ou seja, hoje estariam habilitados alunos cuja renda média de cada membro da família não supere R$ 680,50.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação tem como missão atuar para que todos os cidadãos tenham acesso a uma educação pública de qualidade. É uma rede social que articula mais de 200 entidades de todo o Brasil, incluindo sindicatos, movimentos sociais, ONGs nacionais e internacionais, universidades, grupos estudantis, juvenis e comunitários.
A Campanha, que foi lançada em 1999, é considerada a articulação mais plural e ampla no campo da Educação Básica. Por sua liderança na incidência da sociedade civil na construção do Fundeb, a Campanha foi agraciada com o Prêmio Darcy Ribeiro 2007, concedido pelo Congresso Nacional.

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quarta-feira, 18 de março de 2009

22 de março - Dia Mundial da Água


O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – convida a todos para participar de nossa atividade em comemoração ao Dia Mundial da Água, com o tema: “Águas de março: com dignidade e vida” que ocorrerá dia 22 de março de 2009, das 8h às 12h, na Praça do PSF (Posto de Saúde) do Bairro Âncora.


Vamos ter:
Caminhada Ecológica- Passeio pelo Rio Jundiá (coleta de lixo)
Palestras e Debates sobre o Meio Ambiente
Apresentações Culturais – Exposição dos trabalhos da Oficina de Arte e Reciclagem
Apresentação das Campanhas: DENGUE e Praias Limpas
Pintura
ContAção de Histórias
Brincadeiras
Música e muita diversão!


Vai ser muito divertido!
Participe!


Diretoria do CEPRO



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domingo, 15 de março de 2009

9º Congresso Ordinário – Lélia Gonzalez – FETEERJ


O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras informa que nos dias 27, 28 e 29 de março de 2009, a Feteerj (Federação de Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro) realizará o seu 9º Congresso Ordinário – Lélia Gonzalez, no Hotel Bucsky, localizado na cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

Neste Congresso serão abordados os seguintes temas: “Conjuntura Nacional e Internacional – Crise mundial do capital e o movimento dos trabalhadores” e “Educação: quadro atual e perspectivas para os trabalhadores e o movimento sindical”.

Além desses temas também serão debatidas as estratégias de ação para o fortalecimento das entidades sindicais filiadas na busca pela melhoria do ensino, de suas práticas e das condições de trabalho e de convívio pessoal entre alunos, professores e a comunidade.

Estão confirmadas as presenças de vários representantes de órgãos públicos e entidades e centrais sindicais, como FIOCRUZ, CONTEE, CUT e também a do deputado estadual fluminense Marcelo Freixo.


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sexta-feira, 13 de março de 2009

A arte do fazer e o academicismo do nada


“Nós somos parte do ambiente, por isso, ao invés de falar de meio ambiente vamos falar do ambiente inteiro, e se sentir que o mesmo destino da natureza é o nosso destino. A partir daí nasce uma consciência de responsabilidade, uma ética do cuidado para que todas as coisas que estão doentes se regenerem e as que estão sadias possam evoluir junto conosco.”
Leonardo Boff

Neste sentido, o homem é o único animal que modifica a natureza, muitas vezes de forma irreversível. Faz isso desde que aprendeu a construir sua casa, cultivar os alimentos, domesticar os animais e explorar os minerais. A sociedade moderna intensifica de forma tão alarmante este processo, que compromete a vida no planeta. O objetivo? Aumentar o lucro capitalista.
A Revolução Industrial acelerou a degradação da natureza, com o uso de combustíveis fósseis (inicialmente carvão, hoje petróleo e gás). O crescimento das áreas cultivadas e a extração mineral destruíram vegetações nativas e florestas. Como conseqüência, os rios e nascentes foram afetados e inúmeras espécies animais e vegetais foram extintas. Sem contar com a destruição sem limites em nome da urbanização e do crescimento.
Os interesses econômicos continuam estimulando as agressões ao meio ambiente, com a conivência dos órgãos públicos e muitas vezes dos meios de comunicação. Alguns ambientalistas, pegando carona num postulado científico, afirmam que para toda ação humana haverá uma reação da natureza. Se observarmos como o processo de desertificação cresceu em praticamente todos os continentes, a assertiva não parece nenhum absurdo.
A problemática ambiental é complexa e envolve aspectos sociais, econômicos e políticos, entre outros. Estar atento a esta complexidade é fundamental para que se possam identificar os fatores que influenciam as diferentes manifestações do comportamento em relação ao ambiente. Nesse sentido, toda contribuição é bem-vinda, seja ela acadêmica, semi-acadêmica, prática ou não.
Dessa maneira, identificamos alguns fatores que contribuem para a desestruturação, como crescimento populacional acima do planejado, falta de serviços de infra-estrutura, baixa utilização tecnológica, ausência de políticas públicas para a distribuição de renda e oportunidades para a população, desqualificação dos agentes participativos etc.
E como alterar este quadro? Democratizar a discussão parece ser o primeiro passo. Depois é colocar em pauta, sobretudo, os problemas e as perspectivas para as mudanças.
Desde já apresentamos algumas sugestões de iniciativas para um novo processo de conscientização: formação de agentes comunitários sobre as questões ambientais; introdução do tema Plano Diretor em nossa cidade – possibilitando a população uma conscientização crítica para o desenvolvimento de uma cidadania dotada de discernimento e massa crítica junto com órgãos públicos e prestadores de serviços; criação de novas tecnologias voltadas para o uso na construção civil, instalações hidráulicas etc.
Por fim, insistimos numa afirmação - os desafios são muitos e nada melhor para se superar as dificuldades do que partir do discurso para a prática. Entendemos que este deve ser um compromisso de todos e todas, desde que seja feito considerando os valores éticos e o respeito a soberania dos povos.

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Colunista do Jornal Razão - Rio das Ostras
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quinta-feira, 12 de março de 2009

05 de março - Centenário de Nascimento de Patativa do Assaré


Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, nascido em Assaré, Ceará, em 05 de março de 1909 e falecido em 08 de julho de 2002, completaria 100 anos de vida neste no último dia 05 de março, por esse motivo comemoramos o seu centenário de nascimento.
Grande poeta popular, foi uma das maiores figuras da música e da cultura nordestina do século XX.
O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras – tem como uma de suas ações disponibilizar junto à comunidade a Biblioteca Popular Patativa do Assaré, em homenagem a este grande homem da cultura nacional.

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05 de março – Dia da Música Clássica


A partir de uma consulta nacional entre músicos e profissionais da música clássica em todo o Brasil, e também o público do Rio de Janeiro, com o objetivo de escolher a data comemorativa da música clássica, foi definida a data de 05 de março, em comemoração ao nascimento do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos.
A criação do Dia da Música Clássica foi uma idéia de VivaMúsica!, uma revista voltada para a divulgação da programação da música clássica. Atualmente, além da revista, há também um website da publicação.
Em 2007, Heloisa Fischer procurou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, e sugeriu a oficialização da data no Estado. Molon encaminhou projeto de lei, que foi sancionado pelo governador Sérgio Cabral em um 5 de março festivo, com sessão solene na Alerj.
Em 2008, no primeiro Dia comemorado oficialmente no estado do Rio de Janeiro, houve adesão de inúmeros municípios, como Barra do Piraí, Paty do Alferes e Paraíba do Sul.
Em janeiro de 2009, foi concluído o processo de oficialização da data por parte do governo federal, iniciado três anos antes. O presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou decreto instituindo o Dia Nacional da Música Clássica.
O CEPRO - Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras - apoia esta iniciativa de valorizar a música dos grandes mestres, em especial, a de Villa-Lobos, considerado o maior compositor das Américas.

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, n° 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Site: http://cepro-rj.blogspot.com/

CEPRO – Um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras

CEPRO visita o Circo Babilônia



O encanto do mundo do circo marcou definitivamente as 33 crianças que compareceram ao Circo Babilônia neste último dia 03 de março. Numa associação entre o CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras, o Jornal Razão e o empresário Alexander Braz.
O fascínio do ambiente e os movimentos dos artistas, tão esmerados em suas apresentações, foram responsáveis por esse encantamento.
Algumas crianças choraram de emoção e pediram aos artistas, durante o intervalo, que autografassem seus braços como marca daquela noite.
Agradecemos a todos que proporcionaram essa noite espetacular para nossas crianças, especialmente Claudio Henrique e seus condutores de vans, o fotógrafo Maurício Rocha, o Jornal Razão, mais do que parceiro em nossas empreitadas e ao empresário Alexander Braz.

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, n° 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
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domingo, 8 de março de 2009

Também queremos nadar num rio grande


“A minha liberdade não deve procurar captar o ser, mas desvendá-lo”.
Simone Beauvoir

Há um tempo escrevi na Coluna um texto centrado em uma palavra: Participação. Sirvo-me dele novamente para falar da quase mágica expressão e do Oito de Março – o nosso Dia Internacional da Mulher.
Nos últimos 20, 30 anos a dita cuja foi usada aqui e ali, muitas vezes de forma leviana. Desde os chamados anos de chumbo, pós-64, o clamor da sociedade civil pelo retorno do “estado de direito” fez da participação uma reivindicação constante. E foi bonito de ver a sociedade participar de fato. Hoje, já em outro contexto, não é diferente. Escutamos por todo canto alguém convocando a massa a participar.
Se formos trabalhar no campo da vontade, a gente vai perceber que a coisa não é tão fácil assim de acontecer. Participar não deve ser um ato desprovido do querer, do saber e do poder. “Querer” pressupõe vontade, disposição, compromisso. “Saber” implica ter conhecimento, habilidade, competência. “Poder”, por sua vez tem a ver com potência, ação, resultados. Portanto, participação compreende formação, informação e mobilização. É produto e processo, ao mesmo tempo.
A participação tem sido tema constante da agenda social. Há tempos, movimentos sociais envolvem milhares de brasileiros. E a gente, que não é bobo, ainda lembra de cuca fresquinha das “Diretas-Já!”, das denúncias do “Grupo Tortura Nunca Mais” etc. Naquela época, ressurgia no país com toda a força os movimentos sociais. Havia um objetivo comum: superar a ditadura civil-militar e devolver a democracia, sem adjetivos.
A construção de um novo modelo de desenvolvimento para o nosso país passa pela concepção de educação e pelo projeto educacional que se quer implementar. E passa também por um projeto que não seja excludente, no qual a participação feminina seja evidente e forte.
Queremos neste momento caminhar junto, participar da grande jornada ao lado de nossos companheiros. Temos muito o que conquistar ainda: igualdade salarial, a democratização do acesso a educação e a saúde em todo país, a implementação de fato de leis de proteção a mulher, sem falar de iniciativas fundamentais para mulheres de baixa renda como creche para seus filhos.
O enfrentamento consequente dos problemas educacionais deve criar as condições necessárias para as transformações que resultem em novas políticas e na materialização das medidas fundamentais para superação da herança recebida ao longo dos últimos anos. Principalmente em relação a educação.
Quanto mais acesso a menina tiver a escola, mas cidadã ela será quando se tornar uma mulher. E com isso saberá se defender
Estamos falando de atendimento aos direitos sociais e a universalização da educação em todos os níveis e modalidades. Esse desafio requer a priorização da educação nos planos de governo e o aumento das verbas para a educação.
Recriar a escola, extinguindo os pilares que sustentam a exclusão: de gênero, étnica e a exploração de classe. Alertamos que nós mulheres lutamos não apenas contra a opressão machista, e reivindicamos igualdade entre os sexos, combatendo o sexismo, exigindo espaço social e político, mas fundamentalmente combatendo o capitalismo que sobrevive da fome e da pobreza de mais da metade da população mundial.
Com base nessas considerações, podemos confirmar que precisamos exercitar a nossa cidadania. Em nossa cidade, por exemplo, nas reuniões das associações de moradores, nos sindicatos, na Câmara de Vereadores, na Prefeitura e principalmente nos espaços de elaboração política como as Conferências, Conselhos, Seminários, Fóruns, sejam eles no âmbito local, estadual ou federal. Queremos participar.
Alguém, que não me lembro no momento, um dia comentou “Quero nadar num rio grande, com acesso a tudo”. Há algo mais bonito que isso? Nós também queremos.

Participe!

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Colunista do Jornal Razão - Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Contação de Histórias



O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras convida para o Projeto Contação de Histórias que será realizado neste sábado, dia 07 de março de 2009, às 17:00 horas.

Venha e participe!

CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras
Avenida das Flores, nº 394 – Bairro Residencial Praia Âncora
Rio das Ostras – RJ
Telefone: (22) 2760-6238 / (22) 9834-7409
E-mail: cepro.rj@gmail.com
Blog: http://cepro-rj.blospot.com/


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Parabéns pelo Dia Internacional da Mulher




No longínquo dia 8 de março de 1857, algumas operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve, ocupando a fábrica.
Suas reivindicações eram: melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, equiparação de salários com os homens, licença-maternidade e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Ano após ano, diversos atos e ações foram organizados para que o fato não fosse esquecido, a morte daquelas mulheres virou uma bandeira de luta contra a opressão sofrida por trabalhadoras ao redor do mundo.
No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem aquelas bravas guerreiras mortas em 1857.
Em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU - Organização das Nações Unidas.
O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras homenageia e parabeniza a todas as mulheres, pois, certamente com essas bravas lutadoras, de ontem, de hoje e de sempre, podemos contar para obter uma ajuda sincera e dedicada, uma palavra afetuosa e de conforto, uma mão amiga, um abraço amoroso e, sobretudo a companhia nos momentos de trabalho e de lazer.

Um abraço a todas as mulheres!


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Seminário Nacional de Preparação a CONAE 2010


O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras informa que a Presidente desta Entidade, Professora Guilhermina Luzia da Rocha, participará do Seminário Nacional de Preparação a Conferência Nacional de Educação (CONAE 2010) a ser realizado nos dias 7 e 8 de março, em Brasília (DF) pela CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino).
A atividade conta com o apoio do Ministério da Educação e tem por objetivo preparar a participação dos trabalhadores do setor privado de ensino no processo de construção da Conferência Nacional de Educação (CONAE), a ser realizada em abril de 2010.
A Confederação reunirá representantes de suas entidades filiadas em dois dias de atividades, debates e formulações. O Seminário deve elaborar as propostas da categoria, que terá grande representatividade na CONAE, e organizar sua contribuição e atuação nas etapas municipais e estaduais, que ocorrerão ao longo de todo o ano de 2009.
Entre os convidados palestrantes estará ninguém menos do que o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Logo após a abertura do seminário, com a fala do Ministro, haverá uma série de debates e painéis com convidados de grande conhecimento e capacidade, que colaboração na formulação das propostas à CONAE.
A Secretaria da CONTEE destaca ainda a importância de que os participantes indicados pelos sindicatos sejam aqueles (as) que já compõem as respectivas Comissões Organizadoras Estaduais ou mesmo o(a) dirigente destacado(a) especialmente para acompanhar o tema.
Dessa forma, a Professora Guilhermina Rocha foi uma das indicadas para participar deste importante Seminário, devido a sua importante atuação nos movimentos sindicais, entre eles a CNTE (Conferência Nacional dos Trabalhadores em Educação).


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Mil Visitantes


A Diretoria do CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras tem o orgulho e a satisfação de informar com bastante alegria, que passamos, em momentos diferentes, nesse mês de março de 2009 o número de 1000 (mil) visitantes em nossa Sede e em nosso Blog. Nossa Sede situada a Avenida das Flores, no coração do bairro Âncora, é destino de vários estudantes e moradores da região, bem como de turistas de diversos lugares, como por exemplo, da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo.
Já em nosso blog, podemos contar que muitos de nossos visitantes podem até mesmo nem morar em nosso país, tamanha as possibilidades da Internet.
De fato, estamos ansiosos por completar dois mil visitantes e seguir muito mais em frente.
Agradecemos, portanto, todos aqueles que nos visitaram e nos visitam tanto pessoalmente como virtualmente, pois, é por essas pessoas que somos o que somos e fazemos o que fazemos.

Muito obrigado e Parabéns por sua participação em nossos projetos!

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quarta-feira, 4 de março de 2009

Eu digo NÃO à violência contra as Mulheres


A Comissão de Defesa dos Diretos da Mulher da Assembléia Legislativa do Rio vai lançar, na próxima quinta-feira (5), às 10h, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a campanha "Eu Digo não à Violência contra as Mulheres".
A campanha, focada no público masculino, terá como parceiros a Ordem dos Advogados do Brasil-RJ (OAB); o Governo do Estado, através da Polícia Civil, da secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM), e o Sindicado dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed).
O objetivo da campanha é sensibilizar e mobilizar os homens a assumirem um compromisso no combate à violência contra as mulheres. "A ALERJ está unindo forças com setores chaves da sociedade, para envolver e conscientizar os profissionais homens das áreas nas quais formamos parceria.
Estima-se que a cada 15 segundos uma mulher seja agredida no Brasil. De acordo com dados mundiais, o risco de uma mulher ser agredida em casa pelo companheiro ou ex é nove vezes maior que na rua. Estatísticas como essas motivaram a ALERJ a buscar parceiros e lançar a campanha", diz a presidente da comissão, deputada Inês Pandeló (PT).Durante o evento, o procurador regional da República, Daniel Sarmento, o policial civil Ricardo Luiz Sérvio de Souza, da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher, e o médico Moysés Rechtman, do Hospital Geral de Bonsucesso, irão relatar suas experiências ao longo do exercício da profissão. A juíza Adriana Melo, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e a gerente de Ações contra a Violência da Secretaria de Estado de Saúde, Maria Cristina Marinho, também irão compor a mesa. Estão previstas ainda as presenças dos presidentes da OAB, Wadih Damous, e do Sinmed, Jorge Darze, além do chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, e da secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva.
A campanha irá se estender até o dia 31 de março. De acordo com a deputada, as instituições envolvidas farão outros eventos para mobilizar os profissionais das áreas nas quais atuam.

O CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras apóia e adere a essa importante campanha.


Fonte: http://www.sidneyrezende.com/


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segunda-feira, 2 de março de 2009

Meio Ambiente é Atitude! Não deixe o lixo para trás.




“É o cuidado que permite a revolução da ternura ao priorizar o social sobre o individual e ao orientar o desenvolvimento para a melhoria da qualidade de vida dos humanos e dos organismos vivos.”
Leonardo Boff

O momento exige da sociedade, do Estado e dos Governos uma mudança de atitude radical e urgente no trato dos problemas ambientais.
Para nós, cidadãos e cidadãs de Rio das Ostras, essa problemática não é menor. Nosso município, visto como uma espécie de “paraíso turístico”, de uma maneira ou de outra trabalha no sentido de manter o que ainda temos de natureza relativamente preservada, malgrado o histórico descuido ambiental desde nossos tempos de Colônia...
Não é de hoje que os ambientalistas vem denunciando o grave risco por que passa o Planeta Terra. Isso, devido as gritantes e irresponsáveis agressões a Natureza. O que está em jogo é não somente a sobrevivência desta, mas também das futuras gerações, alertam.
Vivemos um momento especialmente rico para o amadurecimento das campanhas socioambientais, que tem entre suas ações estreitar os elos entre a diversidade cultural e a diversidade biológica. Isso, para aumentar a consciência pública da importância dos saberes tradicionais, dos sítios naturais sagrados e das paisagens.
Portanto, vemos como acertada a atual concepção que se utiliza do conceito do “ambiente inteiro” ou, simplesmente, “ambiente”, em lugar do antigo “meio ambiente”. É um conceito que respeita a tendência atual pela abordagem holística em relação ao todo da vida, da Terra e da Humanidade.
E para nadar de braçadas neste novo tempo, o CEPRO – Centro Cultural de Educação Popular de Rio das Ostras lançou a Campanha PRAIAS LIMPAS. Ela tem como objetivo a preservação de nossas praias e mata nativa e principalmente a conscientização de nossa gente.
Nessa discussão ambiental não podemos nos esquecer que o lixo nosso de cada dia passou a ter destaque fundamental na história. Este tema é alvo de preocupação, em especial nas grandes cidades, como é o caso do Rio de Janeiro e agora em Rio das Ostras. Locais, onde a capacidade da população de sujar o espaço urbano é infinitamente maior que a capacidade do poder público de limpá-la.
Por isso, nós do CEPRO, que entendemos que esta mudança de atitude é fundamental para nossas vidas e que conservar o ambiente é uma atitude cidadã, lançamos esta que é uma Campanha Ecoeducativa: Meio Ambiente é ATITUDE!
Entendemos que a temática do Ambiente terá, entre nós, o destaque merecido nos debates, em nossas conferências, encontros etc., junto aos demais pontos, igualmente importantes, como educação, saúde e infra-estrutura urbana.
Precisamos estar cientes de que temos um imenso desafio pela frente. Mas, se todos se unirem, participando desse esforço coletivo, iremos comemorar boas e importantes vitórias.
Contamos que o sinal vermelho de risco e de ameaça dê vez ao sinal verde de esperança e superação das atuais condições de vida e existência dos seres humanos. Mas isso não é benesse. Dependerá de nossa coerência e consequência.
E é no sentido de democratizar esta discussão que o CEPRO espera que todos aqueles que estejam interessados no tema entrem em contato conosco em nosso blog (cepro-rj.blogspot.com) ou nos procure em nossa sede.
Estamos conversando com os moradores e turistas em nossas praias e recolhendo o lixo para nossa Oficina de Arte e Reciclagem.
Para quem ainda não sabe o CEPRO é um projeto de cidadania, educação e cultura em Rio das Ostras e está de portas abertas para recebê-lo.

Faça sua parte. Preserve o ambiente. E vamos à luta...

Profª Guilhermina Rocha
Especialista em Educação e Historiadora
Presidente do CEPRO
Colunista do Jornal Razão
E-mail: guilherminarocha@oi.com.br


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CONAE Publicado cronograma das conferências estaduais da Conae A etapa estadual será realizada em todas as unidades da Federação. As datas estão disponíveis na página da Conae 2024

  A  maioria das  u nidades da Federação já agendou as datas para o lançamento e a realização das conferências estaduais, que antecedem a  C...